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12 fatores desmotivacionais que todo líder precisa evitar

Não falha. Sempre que eu converso com alguém sobre gestão a pergunta acontece: “Como posso motivar a minha equipe?”

A maioria das pessoas começa em um novo emprego com a motivação muito
alta. Estão empolgados e querem fazer um bom trabalho. Mas, conforme o
tempo passa, a motivação acaba. E não é porque os gerentes e diretores
falharam em motivar suas equipes. Mas porque os sistemas
organizacionais, as políticas corporativas e, sim, porque ações dos
gestores muitas vezes desmotivam a equipe.

Como? Vou contar algumas maneiras:

Surpresas na avaliação anual dos funcionários.
A maior parte das pessoas vê as avaliações anuais como uma forma de
melhorar o desempenho. Mas as pessoas têm de saber como estão e o que
fazer para melhorar o ano todo. Quando os gestores esperam até a
avaliação para dizer que algo deve melhorar, a equipe sente-se mal.

Microgestão. A maior parte das pessoas
gostaria de ter algum grau de autonomia no trabalho. A microgestão –
dizer em detalhes como cada tarefa tem de ser cumprida – impede esta
autonomia. Dá a impressão de que o gestor vê seu subordinado como
incompentente e incapaz de tomar decisões. A pior forma de microgestão é
dizer às pessoas como fazer algo sem explicar porque tal tarefa é
importante.

Críticas públicas. Se
você vai criticar algo, faça isso em particular. Criticar publicamente
inclui gritar tão alto que toda a equipe pode ouvir mesmo quando a porta
de sua sala está fechada – e uma atitude como essa é certamente
desmotivante para seus subordinados. E não apenas para o que foi
criticado.

Solicitar um comportamento e recompensar quem não o segue. Um
dos meus primeiros chefes dizia que nossa prioridade era um ambiente de
produção estável, mas eu logo percebi que os colegas que recebiam
promoções não eram os que seguiam as regras nos testes de software. As
recompensas iam para os desenvolvedores que consertavam bugs no meio da
noite – normalmente problemas que eles mesmos haviam criados. Os
certinhos continuaram a trabalhar longe dos holofotes – ou começaram a
criar bugs para atrair a atenção.

Metas inatingíveis. Muitos gestores acreditam que, sem prazos, as pessoas relaxam e perdem tempo. Afirmam
que é preciso trabalhar em todo o tempo disponível e que os
profissionais têm de ser pressionados para dar tudo de si. A maioria das
pessoas vai fazer de tudo para alcançar uma meta viável. Mas, se achar
que aquilo é impossível, a motivação vai pelo ralo.

Perguntar algo e depois ignorar.  Um gestor
pergunta à equipe quanto tempo é necessário para fazer algo. E, então,
diz que aquele prazo é muito extenso e o corta pela metade. Esta equipe
foi desmotivada três vezes: tem um prazo inatingível, teve seu
julgamento profissional ignorado e foi ridicularizada publicamente. Eles
estarão mais motivados a provar que o gestor está errado do que para
cumprir a meta proposta.

Tratamento especial. Chefes não precisam tratar todos os subordinados da mesma forma, mas devem tratá-los com igualdade.

Frases vazias. Parece
que há uma lista interminável de frases teoricamene motivadoras.
“Apenas faça!”, “Falhar não é uma opção!”, “Pense fora da caixa!”. Em
alguns casos, artifícios como esses podem realmente funcionar, mas não
consigo pensar em algum agora. Problemas reais respondidos com frases
vazias soam para os funcionários como a) o gestor não tem idéia de como
agir ou b) o gestor não entende o problema.

Pessoas são custos Quando a redução de custos é sinonimo de redução de pessoal, a mensagem que fica é que pessoas não são investimentos.

Algumas pessoas são mais valorizadas do que outras. Quando
há rankings e classificações entre as pessoas, a mensagem é clara: a
companhia valoriza quem está no topo e quem está lá em baixo sabe que é
candidata a sair no próximo corte. E o restante? Continua trabalhando,
desmotivadamente.

Empregados não são confiáveis. Uma vez
trabalhei para uma empresa na qual duas pessoas, em um departamento de
800, abusaram da política de uso do táxi. Depois do indidente, a VP
decidiu que ela teria de aprovar pessoalmente qualquer despesa de mais
de cinco dólares. Ficou claro que ela pensava que ninguém na companhia
era confiável.

Empregados não são capazes de tomar boas decisões.
Dezenas de assinaturas e de formulários e demoras para aprovações não
apenas atrasam o trabalho, mas fazem as pessoas entenderem que não são
capazes de tomarem decisões sozinhas.

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