10 ‘empregos do futuro’ que a pandemia antecipou

Lista do Centro do Futuro do Trabalho da Cognizant inclui detetive de dados, auditor de imparcialidade de algoritmos e facilitador de home office

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9:05 pm - 14 de julho de 2021
executivo digital, futuro do trabalho

Mesmo com o avanço da vacinação e a pandemia parecendo estar cada vez mais sob controle, e apesar de as empresas estudarem que tipo de modelo de trabalho será adotado em definitivo, algumas profissões parecem que vieram para ficar. Mesmo após o longo período de trabalho remoto mandatório, que empregos digitais persistirão?

Uma série de relatórios publicados pelo Centro do Futuro do Trabalho da Cognizant tentou identificar as funções que ao longo da próxima década serão centrais para as empresas e colaboradores ao redor do mundo. E que, para alguns delas e devido ao coronavírus, já se tornaram “trabalhos do agora”.

  1. Facilitador de home office

Antes de 2020, estimava-se que menos de 5% das empresas tinham políticas de trabalho remoto. Agora, com a expectativa de que essa modalidade continue a ser a norma no período pós-pandêmico, as empresas querem atualizar suas condutas com base nas lições aprendidas no último ano, a fim de otimizar a experiência dos colaboradores. O facilitador de home office é uma figura inegavelmente essencial nos dias de hoje.

  1. Conselheiro de comprometimento fitness

Muitas pessoas se sentem incomodadas com os quilos extras adquiridos durante os meses de pandemia. Para remediar a situação, é cada vez maior o número de conselheiros que adotam uma abordagem preditiva e preventiva. Eles se aliam a wearables, como Apple Watch e FitBit, e usam gráficos para ajudar os clientes a manter a forma física. De acordo com o índice da Cognizant, a demanda por essa função cresceu 28,7% no primeiro trimestre de 2021.

  1. Gerente de projetos domésticos inteligentes

A profissão de gerente de projetos domésticos inteligentes ascenderá à medida que as casas forem construídas – ou recondicionadas – com espaços dedicados a escritórios domiciliares, repletos de roteadores no lugar certo, isolamento acústico, entradas separadas comandadas por voz. Até mesmo telas de parede feitas de Gorilla Glass, um vidro fino, mas mais resistente a danos e riscos.

  1. Conselheiro de imersão em realidade estendida

Estes profissionais trabalharão com artistas, técnicos, engenharia de software, treinamento e colaboração, a fim de escalar maciçamente a adoção do melhor da realidade aumentada e da realidade virtual. Tudo para treinar e colaborar com funcionários no estilo aprenda-fazendo (em plataformas como Strivr), ou no modelo de aprendizado, com o uso, por exemplo, do Mursion (ambiente de realidade virtual), para tornar os colaboradores produtivos em menos tempo.

  1. Arquiteto do ambiente de trabalho

Na era pós-covid, tudo será repensado na arquitetura dos escritórios, desde exames de saúde até as “viagens de elevador”. Será crucial para o futuro do trabalho que as empresas deem a devida importância ao impacto que o mobiliário e o imobiliário têm no bem-estar dos colaboradores. Fica evidente que o novo design tem de estar centrado no ser humano.

  1. Auditor de imparcialidade de algoritmos

O estilo de vida pessoal e profissional “tudo on-line o tempo todo” acelerou a vantagem competitiva derivada dos algoritmos de empresas digitais ao redor do globo. No entanto, haja vista a crescente vigilância do uso de dados, é quase certo que, quando se trata da estrutura desses algoritmos, a verificação por meio de auditoria poderá assegurar que os profissionais do futuro sejam profissionais justos.

  1. Detetive de dados

Cientistas de dados continuam com o emprego de crescimento mais rápido na categoria “algoritmos, automação e inteligência artificial”. Segundo o índice da Cognizant, essa profissão cresceu 42% no primeiro trimestre de 2021. Dada a alta demanda também são escassos, e é aí que os detetives de dados ajudam a preencher essa lacuna expressiva, para levar as empresas a investigar os mistérios do big data.

  1. Previsor de calamidades cibernéticas

Além da covid-19, outra grande catástrofe de 2020 foram os ataques cibernéticos. A capacidade de prever esses eventos e alertar sobre os perigos é tão fundamental que, segundo o índice da Cognizant, houve um crescimento de 28% das vagas de previsores de calamidades cibernéticas ao longo do primeiro trimestre de 2021.

  1. Arquiteto de maré

O desafio global da mudança climática e da elevação do nível do mar seguirá onipresente. Os arquitetos especializados em marés trabalharão com a natureza – e não contra ela – em alguns dos maiores projetos de engenharia civil do século 21. O Índice do Futuro do Trabalho indica que as vagas para esses arquitetos cresceram 37% no primeiro trimestre.

  1. Técnico de robótica

Com ou sem pandemia, a ascensão de robôs no local de trabalho continua constante. Os gerentes de equipes homem-máquina trabalharão na intersecção de pessoas e robôs, a fim de criar colaborações sem atritos. A abertura de vagas para cargos precursores como esse cresceu aproximadamente 50%, de acordo com o índice.

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