É consenso no mercado que a necessidade de transformação digital está atingindo todos os setores mais rápido do que imaginávamos. Empresas que não acompanharem este processo podem estar sob o risco do desaparecimento e, para não ficar para trás, é importante entender todo o cenário do mercado nacional. Afinal, qual é a capacidade das companhias brasileiras de adotar e se adaptar às novas tecnologias, acelerando este processo de transformação?
Foi com o intuito de medir a confiança das companhias em suas habilidades digitais que a IT Mídia pediu aos participantes da pesquisa anual “As 100+ Inovadoras no Uso de TI” que fizessem uma autoavaliação sobre o chamado QI Digital. O objetivo era entender o real valor da tecnologia nos negócios e como isso é impulsionado dentro das organizações. A boa notícia revelada pela pesquisa é que o cenário brasileiro é mais positivo do que negativo: 72,1% das empresas entrevistadas consideram seu QI Digital forte ou muito forte.
E o que isso significa? Que a grande maioria das companhias consultadas se consideram aptas a viver o processo de transformação digital. A má notícia é que, se essa não é a realidade da sua empresa, ela pode ficar para trás e perder capacidade competitiva, impactando negativamente nos resultados. Este é o caso de quase 30% das companhias, que ainda consideram seu QI Digital mediano, fraco ou muito fraco. E esta certamente não é a resposta que as organizações gostariam de dar, ainda mais em se tratando de um tema tão estratégico para o futuro dos negócios.
Outra boa notícia apontada pela pesquisa é que a grande maioria das empresas afirma já possuir uma equipe interna voltada especificamente à inovação digital (74,4%), iniciativa que tende a impulsionar todo o processo de transformação. Apenas uma minoria (10,5%) afirma não ter um time dedicado a este assunto. Veja no gráfico abaixo:
Segundo outro estudo sobre o assunto, feito pela PWC, as empresas líderes em QI Digital têm uma tendência duas vezes maior de alcançar crescimento rápido de receitas e lucro do que as retardatárias. A 7ª Pesquisa de QI Digital também aponta que 73% dos executivos de negócios e de TI acreditam que o CEO das empresas em que atuam é um líder digital, um aumento significativo em relação aos 57% que consideraram o CEO um patrocinador da estratégia digital em 2013. Ou seja, os CEOs definem o tom e a visão para a transformação digital, mas os responsáveis por executá-la, muitas vezes o CIO ou CDO, são fundamentais para definir a estratégia de negócio de alto nível.
Mas o fato é que a transformação não atinge apenas esses cargos citados. Hoje, as competências digitais são essenciais para ter sucesso na maioria das carreiras, segundo o World Economic Forum. O problema é que a maioria das nações ao redor do mundo pode não entender adequadamente o que realmente é o chamado Quociente Digital, ou ter suas verdadeiras implicações em seus radares. De acordo com o DQ Institute, criado em 2016, a inteligência digital é “a soma de habilidades sociais, emocionais e cognitivas que permitem aos indivíduos enfrentar os desafios e adaptar-se às demandas da vida digital”.
Mas ao contrário do QI, que é comumente visto como uma inteligência geneticamente determinada, o quociente digital é algo que pode e precisa ser construído. Saiba mais sobre como adquirir fluência digital na série de vídeos sobre o assunto preparada pelo IT Trends.
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