Kubernetes e ESG serão destaque no mercado de TI em 2022

Previsões da Pure Storage revelam as tendências e como as empresas devem se preparar para o novo ano

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10:00 am - 06 de janeiro de 2022
4 tendências tecnológicas que impactarão a carreira em 2017

Entender as tendências mercadológicas é essencial para o planejamento estratégico de uma companhia. Para ajudar os profissionais, a Pure Storage fez uma lista com as principais previsões no mercado de TI em 2022.

“Em relação à tecnologia, esperamos mais adoção dos modelos como um serviço (aaS) e, também, de armazenamento como um serviço (STaaS). O Kubernetes ainda é novo para o mercado brasileiro, e prevemos um interesse crescente em contêineres e Kubernetes em nossa região no próximo ano, conforme as empresas percebem o valor do Kubernetes para as empresas, que é a automação para trazer mais agilidade, competitividade e otimização operacional”, resume Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage.

Confira todas as previsões da empresa:

Kubernetes

A adoção da nuvem tem sido astronômica nos últimos anos, mas isso deve se concentrar cada vez mais em propósitos mais avançados, como os benefícios dos contêineres e do Kubernetes, que são diretamente ligados à agilidade, competitividade e otimização operacional. Porém, nem todos os canais estão preparados.

As diversas soluções e tecnologias de armazenamento não param de evoluir, e é essencial que o canal acompanhe o que estão vendendo e os benefícios que essas ofertas podem levar aos negócios dos clientes. Conforme as recompensas se tornam mais claras por usar contêineres para desenvolver aplicativos nativos da nuvem e aproveitar o Kubernetes para gerenciá-los, 2022 será o ano em que a liderança do canal deve intensificar e garantir que as equipes entendam a oportunidade dos contêineres.

“Hoje, mais de 90% dos novos aplicativos são desenvolvidos em contêineres e, sem dúvida, é a tecnologia do futuro. No entanto, muitos revendedores ainda não entendem os benefícios que os contêineres podem trazer para seus negócios e, principalmente, para seus clientes. Em 2022, deve haver um esforço concentrado para educar as equipes de canal no nível mais avançado e construir casos de uso mais concretos e exemplos reais que demonstrem o valor que os contêineres oferecem”, diz Matthieu Brignone, VP Global Partner Organization, EMEA & LATAM da Pure Storage.

Consumo flexível

“A adoção de soluções como um serviço (as-a-service) e de serviços gerenciados disparou durante a pandemia, devido às necessidades crescentes por serviços de TI. Alguns canais afirmam que cerca de 75% de sua receita passou a vir dos serviços gerenciados em comparação aos métodos ‘tradicionais’ de revendas. Essa tendência continuará a evoluir em 2022, e veremos um crescimento inédito ano a ano na adoção as-a-service. Isso se deve em grande parte aos usuários finais, que estão questionando mais os revendedores em relação à eficiência de custos, flexibilidade e experiência do usuário, impulsionados pela necessidade de mais agilidade após os desafios dos últimos dois anos”, afirma Brignone.

Segundo ele, o maior desafio é o risco de atrito entre revendedores, integradores e distribuidores que não adotarem novas estruturas de remuneração e comissão para os vendedores das ofertas as-a-service.

No próximo ano, os revendedores terão sua última chance de ajustar sua organização e criar planos de compensação para tornar o ambiente de vendas como um serviço tão competitivo e atraente para sua própria equipe quanto as atividades tradicionais, ou eles serão ultrapassados.

Os modelos de armazenamento como um serviço (STaaS) transformaram os processos de vendas e de negociação. Em 2022, o STaaS será oferecido e definido no início do processo de licitação, não como uma opção adicional ou de última hora ao final de uma negociação de preço, mas antecipadamente como uma parte central do briefing inicial.

O crescimento de interesse e aceitação do modelo forçará os parceiros de distribuição e suas equipes de vendas a pensar e comunicar de forma mais explícita o valor e os benefícios que essas ofertas podem gerar aos negócios.

“Além disso, os parceiros precisarão ajudar os usuários finais a entender as diferenças entre as opções simples de leasing, onde um preço é combinado e dividido ao longo de um período definido, e um verdadeiro modelo STaaS que emprega uma abordagem “pay as you grow” (pague conforme você cresce), com serviços de valor agregado que têm um impacto real nos negócios. Muitos fornecedores estão enfeitando as soluções para se parecerem com aaS quando, na verdade, são aluguéis disfarçados e essa é uma armadilha que o canal deve ajudar o cliente a evitar. Este será um desafio de habilidades significativo em 2022”, complementa o especialista.

Retenção de talentos

Com a retomada e o “novo normal”, nasce uma nova crise: o desgaste dos colaboradores, que reavaliam suas opções de local de trabalho e mudam tranquilamente suas prioridades. A pandemia também trouxe novos modelos de trabalho e, atualmente, os profissionais têm muito mais facilidade para trocar de emprego em um mercado tão competitivo como o da TI.

“Para se diferenciar e reter funcionários, algumas empresas já estão mudando os orçamentos de viagens e despesas (T&E) para níveis salariais mais altos, além de oferecer flexibilidade nos benefícios, com mais diversidade e inclusão. Atualmente, os custos de recrutamento e altos salários são insustentáveis – precisa haver um nivelamento, e este será o foco principal para as empresas em 2022”, revela James Petter, VP International – talentos e ESG da Pure Storage.

ESG

Em 2022, as organizações devem ser valorizadas pelo seu compromisso com as responsabilidades corporativas e socioambientais. “Também são esperados aumentos de impostos e restrições do governo para empresas que não cumpram determinadas regulamentações. A ESG se tornará um item do balanço onde as empresas devem declarar a quantidade de carbono que estão produzindo e se estão compensando o suficiente, e os dados serão a chave para isso. Se as empresas desejam ser mais eficientes, elas precisam minerar seus dados para identificar padrões e tendências, capazes de indicar onde estão causando mais danos para que possam trabalhar para consertá-los”, frisa Petter.

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