Indivíduos responsáveis e organizados, bem como aqueles que são abertos a novas experiências no trabalho, são aqueles que melhor se adaptaram ao trabalho remoto durante a pandemia. Fatores como cargo, salário, formação ou idade não tem relação com o desempenho dos profissionais nesse cenário, e também não se relacionam à vontade de voltar a trabalhar presencialmente.
Essas são algumas das conclusões a que chegou um estudo feito com 1400 entrevistados. pela MIT Technology Review Brasil, publicação ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Segundo a pesquisa, apenas 6,5% dos entrevistados rejeitam o home-office e querem voltar para suas rotinas em escritório. Os demais 93,5% desejam manter o formato remoto pelo menos por um dia na semana. Isso indica que o futuro do trabalho passa por um modelo híbrido, que intercala dias de trabalho em casa com outros no escritório.
Para os responsáveis pelo estudo, esses dados podem ajudar as empresas a determinarem quem retorna antes para o escritório e quem melhor se adaptou ao trabalho em casa, conforme a vacinação avança e a esperança de que a pandemia acabe aumente. No entanto as lideranças devem considerar desafios como a diminuição de contato entre as pessoas e a redução do senso de pertencimento.
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