UX, UI, CX: como essa sopa de letrinhas pode ajudar com a experiência digital?

Experiência do cliente deve ser um dos pilares centrais nas ações de marketing digital

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4:28 pm - 06 de setembro de 2023

A análise detalhada de milhões de informações e o protagonismo do marketing digital, branding, comunicação, SEO, entre outros, para atrair clientes e potencializar as vendas, ganharam o mercado nos últimos anos, sobretudo após o início da pandemia e a necessidade de rápida migração do físico para o online naquele período. 

E de lá para cá, tudo mudou definitivamente. O consumidor mudou, a forma de comprar mudou, e consequentemente, os esforços também precisaram ser recalibrados, baseados em dados, análise e informações concretas. 

E é a partir daqui que entra a “sopa de letrinhas” à qual me refiro no título deste artigo. UX, UI, CX: como tudo isso pode auxiliar na experiência digital do consumidor?

Antes de seguir nesse tema, um dado importante quando falamos sobre experiência do cliente: levantamento do Consumidor Moderno Experience Summit mostra que 72% dos compradores brasileiros estão dispostos a trocar de marca por conta de uma experiência ruim. 

Mas afinal, o que significam as siglas UX (User Experience), UI (User Interface) e CX (Customer Experience)?

Elas se referem a conceitos e estratégias direcionadas à satisfação do cliente. Um pequeno resumo de cada:

UX: estratégia que tem como foco a entrega de experiências de qualidade aos usuários de serviços e produtos digitais ou físicos. O objetivo é garantir que o uso de sites, aplicativos, softwares, entre outros, ocorra de maneira fluida, sem dificuldades ou obstáculos.

UI: o papel do User Interface é planejar as páginas do seu site para garantir a entrega do conteúdo adequado, com todas as informações necessárias, tornando a navegação nas muito mais simples, rápida e satisfatória, aumentando a conversão.

CX: a experiência do cliente representa a forma como uma empresa interage com os clientes em cada ponto da jornada. Tem a ver com compras, marketing, vendas, serviço de atendimento ao cliente e muitas outras áreas. 

Esses conceitos existem para facilitar e aperfeiçoar a experiência do cliente, basicamente. Através deles, é possível desenvolver ideias e inovar a partir de um contexto constantemente analisado. Saber onde os clientes estão, para construir conexões reais e aprender com os resultados e sempre melhorar. 

Porém, é importantíssimo ressaltar, como eu sempre faço questão de ressaltar, que a tecnologia não é o fim, é apenas o meio. Nada do que fazemos em busca de resultados mais assertivos pode ser apenas teórico. Tudo deve ser mensurável, medido e reutilizado. 

Com o auxílio de técnicas de UX, UI e CX, podemos – e precisamos! – analisar as informações, contexto e dados antes de criar algo, seja com foco em branding, comunicação, ou seja como for. Reforço a importância da personalização dos entregáveis e a ideia de que não há respostas prontas, e sim a serem construídas cliente a cliente. É preciso somar estratégia criativa contínua + tecnologia transformadora para atingir a satisfação do seu consumidor. 

Portanto, essa sopa de letrinhas é crucial mas não é mágica: é preciso análise acurada e conhecimento profundo do seu cliente para alcançar resultados assertivos – e, consequentemente, tornar seu negócio mais lucrativo. 

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Especialista:
Eduardo Augusto, CEO da IDK. Profissional com mais de 15 anos de mercado, com experiência em desenvolvimento de produtos digitais, unindo tecnologia, UX e BI. Nos últimos 5 anos, atuou como Diretor de Produtos Digitais e Operações para grandes clientes B2C e B2B. No ramo do empreendedorismo, cresceu seu negócio a ponto de ser vendido para um dos maiores grupos de comunicação do Brasil. Atualmente é CEO da IDK, primeira commtech do Brasil. Saiba mais:. https://www.linkedin.com/in/eadebarros/  

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