EMC Redefine Possible – parte 2 – VMAX3 – storage em imensas proporções
dispositivos flash com recursos bastante aprimorados e sofisticados para este
cenário. Nesta segunda parte vou apresentar alguns conceitos que capturaram muita
minha atenção quando se fala em limites intensos de armazenamento. Falo do VMAX3.
um sistema extremo que se propõe a consolidar toda a necessidade de
armazenamento, não importando quão amplo ou complexa seja esta demanda. A EMC
define que esta família de produtos não é apenas um sistema de “storage array”
para as corporações, mas sim uma plataforma corporativa completa para serviços
de dados. Mas o que significa isso?
A escala de complexidade, não por ser algo difícil ou complicado, mas sim pelo
imenso poder de processamento é um dos pontos chaves da solução VMAX3.
São essencialmente 3 modelos: 100K, 200K e 400K. Eles diferem nas suas
especificações iniciais e capacidade de dispositivos. Mais detalhes podem ser
obtidos neste
principais dos modelos.
- Largura de banda de 350 GB/s, 700 GB/s e 1.400 GB/s
- Processador Intel Xeon de 6, 8 ou 12 núcleos
- Cache de memória de 2 TB, 8 TB ou 16 TB
- Capacidade máxima de 496 TB, 2.048 TB ou 3970 TB (ou 3,97 PB)
- Entre 787 K IOPS até 6.3 M IOPS
- Número máximo de drives por gabinete: 1440, 2880 ou 5760
- Em sua expansão máxima pode ter até 384 núcleos de processador
concorrentes, o VMAX3 tem 2 vezes mais drives, 3 vezes mais cores de
processamento, 3 vezes mais densidade, 6 vezes mais flash e 8 vezes mais cache
que o produto da HDS!! Ainda assim a EMC afirma que sua confiabilidade está
entre 6x9s e 7x9s, ou seja,
99.99999% de disponibilidade. Sabem o que isso significa? Indisponibilidade
entre 31 segundos a 3.1 segundos por ano!!! As manutenções, atualizações e
ampliações são todas feitas com o sistema em operação sem prejuízo na operação
do sistema.
consolidação” é a capacidade de receber inúmeras máquinas virtuais (VMs) ao
mesmo tempo. São 5.000 no modelo 100K, 20.000 no modelo 200K e impressionantes
40.000 VMs no modelo 400K!!
características, mas que mostram como tudo no VMAX3 é grandioso. A
figura acima também exibe dois pontos muito importantes que são os conceitos de
DYNAMIC VIRTUAL MATRIX e o sistema operacional HYPERMAX, evoluções na
arquitetura da solução visando alcançar mais do que apenas armazenar dados.
Dynamic Virtual
Matrix
Supondo um sistema em sua configuração máxima, com 384 núcleos de processamento
e muitos TBytes de memória, o que Dynamic Virtual Matrix faz é realocar
dinamicamente processadores e memória para processos nos quais estes recursos
de processamento sejam mais necessários em um específico momento no uso.
Existem muitas funções nativas do próprio storage como os processos de I/O,
integridade de dados, QoS, aplicações OLTP, só para citar alguns. E a demanda
por memória e processamento varia a cada segundo entre estas e várias funções.
Se existe uma divisão estática entre as funções e recursos nunca haverá o
melhor uso. Sendo possível alocar dinamicamente em função da requisição daquele
instante, obtém-se o máximo resultado. Este é um recurso fundamental na
arquitetura do VMAX3.
Matrix – recursos alocados de forma fixa