Open Banking: entender como funciona é fundamental para aproveitar seus benefícios

Essa é a hora de buscar informações e tirar as dúvidas que persistem

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por ABCD
4:55 pm - 25 de junho de 2021

Prestes a entrar em sua segunda fase, o que ocorrerá a partir do próximo dia 15 de julho, o Open Banking nunca esteve tão em evidência no mercado e na mídia. Isso porque a etapa que se inicia em breve é justamente aquela considerada a principal para sua implementação: o compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes entre as instituições participantes do sistema financeiro aberto. 

É por meio desse compartilhamento que os brasileiros, a exemplo do que já ocorre na União Europeia, no Reino Unido e em diversos outros países, poderão usar seus dados para encontrar produtos e serviços que mais se adequem à sua necessidade, sem precisar iniciar do zero o relacionamento com a instituição financeira ofertante. Em outras palavras, dono dos seus dados, o cliente poderá ir em busca dos melhores benefícios para o seu perfil. 

Uma das principais apostas da Agenda BC#, que busca trazer a inovação para o centro do sistema financeiro nacional, o Open Banking não tem registro automático, ou seja, os interessados em fazer parte dele terão de autorizar o envio de suas informações, por isso é fundamental que os consumidores entendam exatamente como vai funcionar, como tirar proveito e como aderir à novidade. 

Levantamento recente feito pelo C6 Bank/Ipec apontou que ainda persistem algumas dúvidas em relação ao Open Banking e uma certa confusão relacionada à definição do termo que o designa.

No entanto, é preciso levar em conta que, diferentemente do PIX, por exemplo, que é um produto do Banco Central que já contava com uma interface e diretrizes estabelecidas anteriormente, o que contribuiu para sua rápida assimilação pelos brasileiros, o Open Banking é uma infraestrutura com um processo de implementação diferente, conduzido pelo mercado. Dessa forma, trata-se de um ecossistema complexo, vivo e em constante movimento. 

São muitas as considerações importantes relativas ao Open Banking que devem estar na mente dos consumidores a partir de agora. As instituições financeiras ou de pagamento não poderão dividir informações sem o consentimento expresso do cliente, sendo possível cancelar o compartilhamento de dados, tanto na instituição para a qual foi dado o consentimento quanto naquela em que se mantém relacionamento. 

Além disso, é preciso saber que nenhuma taxa será cobrada dos clientes dos serviços financeiros, e que toda a operação do Open Banking é segura – cada instituição participante é responsável por garantir a segurança do compartilhamento dos dados de seus clientes.

Para quem ainda tem questionamentos, essa é hora de buscar informações e tirar as dúvidas que persistem – o próprio Banco Central mantém um canal repleto de materiais continuamente atualizados sobre o Open Banking. Desta forma, muito em breve, todos poderão usufruir de uma ampla variedade de serviços financeiros, tendo acesso a taxas de juros mais atrativas, maior limite de crédito, mais agilidade e menor custo nas operações.

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