Dark Analytics é tendência irreversível na tecnologia
90% dos dados digitais armazenados podem ser considerados lixo digital e têm potencial de mercado, afirma o especialista João Roberto Peres
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Saber detectar, analisar e utilizar o grande volume de “lixo digital” armazenado é uma tendência irreversível para empresas. Essa é a opinião de João Roberto Peres, que proferiu a palestra Dark Analytics – Prospecção de Insights Estratégicos, hoje, durante o IT Forum Expo.
Atualmente, os dados digitais globais armazenados dobram de quantidade a cada ano e devem ultrapassar 32 zetabytes (sextilhões de bytes) em 2020 e 163 zetabytes em 2025. Desse total, 90% são o chamado “lixo digital”, dados desestruturados ou desperdiçados, que não são utilizados em benefício das organizações, como arquivos de imagem, áudio e vídeo, e dados inexplorados da Deep Web (Internet Profunda).
Esses dados obscuros, ou não tratados, são chamados de Dark Data. Daí surge o Dark Analytics, que é a análise desses dados, produzidos tanto por usuários simples da internet como por grandes corporações. “O uso de Dark Data passa a ser estratégico para as organizações de todos os portes e ramos de atividades, pois pode oferecer inúmeras oportunidades de insights para novos negócios e potencialização do market share, além de permitir ampliar o nível de segurança e reduzir custos para empresas”, afirmou Peres.
Potencial infinito
Para o especialista, os campos de aplicação do Dark Analytics têm potencial infinito. “Projeções sobre o mercado global das análises escuras apontam movimentação de quase US$ 1 trilhão. É uma grande oportunidade de negócios em diversas áreas, como educação, desenvolvimento de softwares, serviços de consultoria, criptografia e backup.”