Virtualização garante operação do data center da CPFL Energia

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10:55 am - 25 de fevereiro de 2016
Atuando há mais de cem anos no mercado brasileiro, a CPFL Energia tem presença hoje nos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia, serviços e telecomunicações, atendendo mais de 7,5 milhões de clientes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Com foco no crescimento sustentável da empresa, a CPFL decidiu fazer o insourcing do seu data center que, desde 2009, trabalhava com infraestrutura terceirizada.
O gerente de arquitetura, tecnologia e segurança da TI da companhia, Carlos Alberto Belarmino, lembra que a decisão foi motivada pela necessidade de se adotar um novo desenho para o data center e, ao mesmo tempo, ampliar o controle sobre ele.
“Em nosso projeto, desenhamos uma infraestrutura robusta que seria operada aqui dentro por terceiros. No projeto estava o data center completo: servidores, storage, redes”, explica, lembrando que o planejamento trazia um desafio específico. “Tínhamos de montar o centro de dados no mesmo espaço que, há mais de dez anos, era ocupado pelo data center utilizado antes da terceirização”, lembra.
Com o novo cenário e a necessidade de otimizar espaço, o projeto previu o uso de servidores blade virtualizados. “Decidimos utilizar o vSphere, da VMware. A empresa se destacava e comprovou ter a robustez necessária para nos atender”, conta. 
Com isso, a CPFL Energia montou uma sala cofre em um espaço de 100 metros quadrados, instalou o data center, equipado com 84 servidores físicos e 659 servidores virtuais, rodando todos os sistemas da empresa. 
Ao todo, a montagem foi concluída em um ano e entrou em operação em junho de 2010.
Belarmino lembra que, com a nova estrutura, a CPFL Energia passou por várias ondas de projetos e aquisições e todas foram atendidas. “Hoje, temos oito distribuidoras e um dos alicerces de nosso projeto foi a unificação dos sistemas, que concluímos este ano. Ainda temos muitos projetos em andamento e nos beneficiamos muito desse mundo virtualizado para atender essas demandas”, diz.
 
Repaginada
Com o sucesso da virtualização do parque de servidores, a área de TI decidiu ousar. Com a abertura de sua empresa de call center em 2010, a CPFL Energia precisou ampliar a estrutura de atendimento, já que haveria equipes em Campinas, Ourinhos e Araraquara. A mudança triplicou o número de pontos de atendimento da CPFL Energia, que saltou de cem para 300.
Para isso, a companhia inaugurou em 2011 uma estrutura montada com thin clients que acessam aplicações virtualizadas em seus servidores A aposta foi acertada e, hoje, a companhia conta com cerca de 400 pontos de atendimento. 
Além dos ganhos de manutenção, Bellarmino conta que foi possível ampliar o volume de atendimento sem aumentar a equipe de atendimento de TI. Atualmente, 95% do parque da CPFL Energia é virtualizado e uma das ferramentas utilizada na solução é o vSphere with Operations Management.
O gerente da operações e serviços da CPFL Energia, Raphael Basseto, revela que o gerenciamento de operações embutido na solução tem sido fundamental para que a área consiga otimizar seu parque de hardware. “Hoje, temos uma utilização mais regular dos nossos equipamentos. Ganhamos eficiência no uso de nossa capacidade computacional e, com isso, há um ganho significativo de custos”, afirma.
Basseto ressalta ainda a melhora no atendimento aos clientes internos. “Atendemos sem sustos os novos projetos que entram. Conseguimos criar um novo ambiente para um novo projeto muito rapidamente, colocando um servidor no ar em 30 minutos”, comemora, lembrando que a funcionalidade de gerenciamento dá à equipe uma visão on-line de todo o ambiente.
“Com as ferramentas de virtualização podemos atender a todas as demandas de projetos em tempo hábil e dentro do cronograma, assim como o balanceamento de recursos em ambientes produtivos geram maior flexibilidade e agilidade”, encerra.

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