Vendas online têm alta de 45% em janeiro de 2021

Comparação é feita com base em janeiro do ano passado. Faturamento no mesmo período cresceu 61,82%, revela índice MCC-ENET

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2:18 pm - 10 de março de 2021
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O e-commerce no Brasil registrou crescimento de 45,17% em janeiro de 2021, frente ao mesmo mês do ano anterior, e faturamento 61,82% maior. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Apesar de continuarem em expansão, as vendas pela internet caíram em janeiro de 2021 se comparados com o mês imediatamente anterior, dezembro de 2020:  -3,88%. No entanto o acumulado dos últimos 12 meses é positivo, com crescimento de 68,15%.

Leia mais: E-commerce e delivery cresceram ainda mais no último trimestre de 2020

Nordeste (72,76%), Norte (52,39%), Sul (50,15%), Centro-Oeste (49,51%) e Sudeste (38,45%) foram, na ordem, as regiões brasileiras cujo e-commerce mais cresceu em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020. Os dados do acumulado dos últimos 12 meses foram: Nordeste (97,35%), Norte (82,85%), Centro-Oeste (74,67%), Sul (69,27%) e Sudeste (62,07%).

Faturamento e share online

Ao analisar o faturamento, na comparação entre janeiro de 2021 e dezembro de 2020, houve crescimento de 5,84%. No acumulado dos últimos 12 meses a alta foi de 87,65%.

Em termos de participação, em dezembro de 2020 o comércio eletrônico representou 7,8% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 9,6%.

A composição de compras realizadas pela internet, por segmento, em dezembro do ano passado foi o seguinte: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,9%); móveis e eletrodomésticos (26,2%); e tecidos, vestuário e calçados (11,5%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,5%), outros artigos de usos pessoal e doméstico (7,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%).

Os dois últimos indicadores são baseados na última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado no dia 10 de fevereiro.

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