Um plano de investimento de R$ 5 milhões fortemente baseado em expansão geográfica, com objetivo de crescer aproveitando a força de diferentes verticais de acordo com a região do País. Esse é um resumo breve dos planos da Teltec Solutions, empresa de Santa Catarina especializada em consultoria e serviços avançados.
A estratégia para ampliar presença contará com novos escritórios em Cuiabá (MT), Recife (PE), Belo Horizonte (BH) e Curitiba (PR) – atualmente a empresa tem, além da sede em Florianópolis (SC) e filiais em São Paulo (SP) e Brasília (DF). A expectativa é que a iniciativa permita um volume de negócio três vezes maior nessas regiões nos próximos três anos, e um faturamento total de R$ 250 milhões.
“A gente já tem clientes nessas regiões, mas com o movimento do escritório, além da presença física, estamos também aumentando o time de colaboradores para reforçar o atendimento aos clientes”, explica Rafael Araujo Silva, diretor de negócios da Teltec, em entrevista ao IT Forum. Boa parte do valor anunciado será usado na contratação de pelo menos 30 profissionais nos próximos 12 meses, além de certificação e capacitação.
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Os perfis variam entre especialistas em tecnologia e negócios, e que tenham conhecimento tanto da cultura como dos segmentos fortes em cada região.
Segundo Silva, em Cuiabá, por exemplo, a expectativa é conquistar clientes do agronegócio – setor também buscado pelas operações no Paraná e em Minas Gerais. Já Recife, que servirá de hub para atender a região Nordeste, a ideia é conquistar clientes do varejo, serviços e governo.
Governo, aliás, é um setor historicamente importante para a Teltec, que desde a fundação tem participação relevante do faturamento oriundo do setor público (ou cerca de 60%, com meta de alcançar o equilíbrio em 2024).
“É ruim concentrar negócios em qualquer segmento”, pondera Diego Ramos, diretor geral da empresa, que pelo menos nos últimos oito anos tem tentado “equilibrar” a base de clientes privados com a pública, “buscando um equilíbrio. Nossa estratégia para puxar o crescimento privado é o cloud first, receita recorrente.”
A estratégia de soluções é fortemente baseada em serviços, e conta com parcerias com provedores como AWS e Microsoft – além dos tradicionais, como Cisco.
Segundo Ramos, a expansão para os novos mercados é baseada em hubs de inovação, replicando modelo usado nos últimos anos na própria sede de Florianópolis. Na capital catarinense, a empresa lançou em 2021 um hub digital em parceria com a Associação Catarinense de Tecnologia, a Acate.
“Nesse mesmo espaço participamos do programa de inovação aberta que permite que nos conectemos com startups”, explica, reiterando a busca pelo mesmo modelo também em São Paulo. “Isso tem objetivos estratégicos, primeiro a própria transformação da empresa. Temos também a oportunidade de ampliar o portfólio.”
O diretor explica que o objetivo do último planejamento estratégico era “mais que dobrar em cinco anos”, meta que foi até ultrapassado nos últimos dois. E que, agora, o objetivo é “arrumar coisas dentro de casa”.
E que parte do trabalho com as startups e os ambientes de inovação é esse, fomentando uma nova cultura – além, é claro, de crescer de forma orgânica.
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