Sydle investe em gestão humanizada e clima informal

Acompanhamento individualizado e constante dos profissionais ajuda a manter o ambiente de colaboração e desenvolvimento

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10:19 pm - 17 de outubro de 2019

“Quando uma empresa cresce muito, um dos grandes desafios é evitar que a gestão de pessoas torne-se um processo industrializado”. A frase da gerente de RH da Sydle, Alessandra Ravaiani, traduz a preocupação da empresa em manter um ambiente humanizado e com um olhar individual em relação a cada colaborador.

A companhia, especializada em sistemas de automação de processos corporativos com sede em Belo Horizonte (MG), mais uma vez lidera, pelo terceiro ano consecutivo, o ranking do prêmio GPTW na categoria pequenas empresas. “As pessoas desempenham seu papel de forma mais leve e produtiva quando enxergam sentido em seu trabalho, percebem o empenho da empresa para manter a transparência e vivenciam diariamente um clima informal e flexível”, acredita Alessandra.

A Sydle lança mão de diversas estratégias para manter um bom clima organizacional. Tudo começa no processo seletivo, em que a primeira etapa é a entrevista comportamental. “Mesmo que a avaliação técnica do candidato tenha sido excelente em outras fases, se ele não se adequar à cultura da empresa, não fará sentido contratá-lo, por isso começamos por avaliar o perfil”, afirma.

Para facilitar a adequação do candidato à cultura, a companhia possui uma política de indicações. Cada vez que colaborador indica um candidato e este é contratado, independentemente do cargo ou nível hierárquico, o funcionário recebe uma premiação em dinheiro como forma de agradecimento. Ao longo do processo de seleção também existe um esforço para que o candidato já perceba o ambiente. “Privilegiamos um clima informal nas entrevistas, como um bate papo, na tentativa de minimizar inibições e, com isso, garantir uma avaliação mais natural e precisa”, explica Alessandra.

Acompanhamento constante

No primeiro dia de trabalho, o novo membro da equipe é recebido por outro colaborador (nomeado de Buddy), que fica responsável por apresentá-lo a todos e facilitar sua integração. “Quase todos os colaboradores já desempenharam o papel de Buddy”, diz.

Foto Ale Revista

Alessandra Ravaiani, gerente de RH da Sydle

A jornada do funcionário na Sydle conta ainda com mais duas figuras importantes: o coach e o padrinho. O primeiro é um profissional mais experiente, para servir de inspiração e diminuir a curva de aprendizado. Já o padrinho é o superior hierárquico direto, responsável por ajudar no seu desenvolvimento e olhar cada um da sua equipe sob diversos aspectos. “Nossos feedbacks, por exemplo, não se restringem à produtividade e questões técnicas, mas também aspectos pessoais e de personalidade”, conta Alessandra, destacando que o RH acompanha esses momentos para garantir o equilíbrio na avaliação das diversas equipes.

De acordo com ela, a companhia aposta na meritocracia e no último ano promoveu cerca de 10% dos colaboradores. “Quando há uma nova oportunidade, realizamos seleções internas, privilegiando nossos funcionários.”

Informalidade e colaboração

O escritório da empresa também foi pensado para reforçar a proposta de desenvolvimento e colaboração. O ambiente, sem sala e sem paredes, facilita a comunicação interna e a gestão horizontal e informal, com o CEO, por exemplo, sentando-se no meio dos demais colaboradores. “Isso traz a sensação de menos hierarquia, ou seja, diminuiu a distância entre os times e as lideranças.”

A informalidade também se manifesta na forma de vestir – não há dress code – e na flexibilidade do horário de trabalho. “Pregamos o conceito de autogestão para que as pessoas possam administrar seus horários”, diz.
Quando questionada sobre as estratégias para medir a efetividade das ações de RH, Alessandra é categórica. “Nosso índice de retenção e os próprios resultados do GPTW, que nos premiam há anos são um forte indicador que nossas ações estão coerentes”, conclui.

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