Stefanini inaugura SOC na Romênia para atender EMEA
Centro de operações de segurança é o terceiro no mundo e atenderá Europa, Oriente Médio e África
A Stefanini anunciou nesta quinta (4) a inauguração de um centro de operações de segurança (SOC) na Romênia que prestará serviços para Europa, Oriente Médio e África. A estrutura fica na capital Bucareste e já emprega especialistas em segurança cibernética. A empresa diz que a perspectiva é triplicar a equipe até o fim do ano, mas não revela números.
A Stefanini entrou no mercado de segurança cibernética em 2016, quando iniciou uma joint-venture com a israelense Rafael. Na Europa a operação da empresa data de 2010, mas a Romênia é o centro de TI da Stefanini. A multinacional emprega cerca de 2.500 pessoas na Europa – 1.500 na Romênia -, que atendem clientes globais em EMEA.
Leia mais: Faturamento da Stefanini cresce 20% em 2020 e chega aos R$ 4 bi
Em 2020 a Stefanini se associou à romena Cyber Smart Defense em uma joint-venture. A expectativa é que a empresa atinja faturamento de até 5 milhões de euros nos próximos três anos. Em parte por conta da alta demanda por serviços gerenciados de segurança, que cresceram desde o início da pandemia.
“Planejamos um forte crescimento orgânico, que dobrará a partir de uma estratégia bem definida de aquisições e joint-ventures na Europa e no mundo”, diz em comunicado Farlei Kothe, CEO da Stefanini EMEA. “Nossa meta é adicionar pelo menos dois novos empreendimentos ao portfólio a cada ano. Em breve, anunciaremos uma nova aquisição na Romênia.”
Metas de crescimento
O SOC em Bucareste já atende empresas globais estabelecidas na Europa e tem um plano de crescimento de 120% ano a ano. A empresa vê como oportunidade o estabelecimento em Bucareste do Centro Europeu de Competência em Segurança Cibernética, que distribui fundos nacionais e da União Europeia para projetos de pesquisa focados na área.
Com 60 especialistas em todo o mundo, a divisão de segurança da Stefanini responde por cerca de 1% do faturamento geral da empresa, com o objetivo de chegar a 5% nos próximos dois anos.
