Senha ‘123456’ é considerada a pior senha do mundo (mais uma vez)

SplashData analisou mais de 5 milhões de senhas vazadas e concluiu que quase 10% das pessoas usam, pelo menos, uma das 25 piores senhas de 2019

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4:07 pm - 24 de dezembro de 2019

A famosa e mundialmente conhecida senha “123456” foi – mais uma vez – considerada a pior senha do ano, de acordo com a lista anual de piores senhas do TeamsID, plataforma de gerenciamento de senhas corporativas da SplashData, empresa fornecedora de tecnologia em segurança de senhas.

Para produzir o ranking, a empresa analisou os diversos bancos de senhas vazados durante o ano de 2019, totalizando 5 milhões de senhas. O ranking está disponível pelo link.

De acordo com a empresa, esse é o segundo ano que a senha “123456” é considerada a pior do mundo. Já com relação a sua versão de 9 dígitos, a senha “123456789” subiu um andar em relação ao ano passado, indo do terceiro para o segundo lugar.

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Em terceiro lugar pela primeira vez, a senha “qwerty” subiu 6 lugares com relação ao ano passado. A senha “password” (senha) ficou em quarto lugar, caindo duas posições com relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo que muitos serviços, programas e sites impeçam que seus usuários criem senhas medíocres como essas, sites mais tradicionais e aplicações antigas ainda permitem que usuários adicionem senhas fracas e facilmente hackeáveis por ataques de força bruta, quando programas testam combinações de senhas e bancos de senhas já vazados até conseguir a senha correta.

De acordo com a SplashData, quase 10% das pessoas usam pelo menos uma das 25 piores senhas da lista de 2019, enquanto quase 3% usam a pior das piores senhas “123456”.

“Nossa esperança, publicando esta lista a cada ano, é convencer as pessoas a tomar medidas para se protegerem online, e achamos que esses e outros esforços estão finalmente começando a dar frutos. Podemos dizer que, ao longo dos anos, as pessoas começaram a adotar senhas mais complexas, embora ainda não estejam indo longe o suficiente, pois os hackers podem descobrir padrões alfanuméricos simples”, explica Morgan Slain, CEO da SplashData, em comunicado à imprensa.

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