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Segurança na nuvem: Três frentes nas quais as empresas devem focar

A computação em nuvem cria muitos desafios para todas as empresas. Geralmente, nenhuma política corporativa de Cloud Cpmputing ou projeto de segurança é abrangente o suficiente. Do ponto de vista da Segurança e da Gestão de Riscos, a ambiguidade é especialmente difícil de lidar.

Um dos principais dilemas com relação à introdução de políticas de computação em nuvem é que ninguém consegue realmente definir o que ela é. “Enquanto os CISOs enxergam a nuvem como um estilo de computação, outras partes da empresa enxergam apenas como coisas acessadas pela Internet”, afirma Jay Heiser, vice-presidente de Pesquisa do Gartner.

Independentemente de como os grupos definem segurança em relação à computação em nuvem, os analistas do Gartner indicam que é essencial ter uma estratégia bem definida e políticas de uso, em três frentes: multilocação, virtualização e software como serviço.

Com os dados na nuvem pública, portanto fora do controle físico da companhia, a segurança acaba se tornando um problema. De fato, 38% das organizações que não planejam utilizar a nuvem pública apontaram a segurança e a privacidade como os principais motivos de risco. No entanto, as empresas podem estar usando a segurança e a privacidade como “desculpa”, tanto pelo medo de abdicar do controle sobre os dados, quanto pela grande mudança no status quo do modo como estão acostumadas a trabalhar.

Quando a opção pela nuvem pública se dá no modelo de multilocação, essa escolha implica na necessidade de forçar a aplicação de políticas, segmentação, isolamento, governança, níveis de serviço e modelos de cobrança retroativa/faturamento aplicados a diferentes grupos de consumidores.

“Mas, na prática, não há correlação entre falha de segurança e o grau de multilocação. Às vezes, tornar-se híbrida pode ser a melhor forma para que algumas empresas ganhem confiança no modelo de Nuvem Pública”, explica Heiser.

Já a virtualização requer gestão de vulnerabilidade e processos de comparação distintos para o ambiente de nuvem. As empresas podem usar ferramentas diferentes para gerenciar máquinas virtuais, uma vez que sua natureza complexa, dinâmica e distribuída não permite a indicação física de segurança como as “luzes piscantes” dos modelos tradicionais.
E SaaS (Software como Serviço), embora venha oferecendo um nível cada vez maior de segurança, com inúmeras funcionalidades de controle, têm suas aplicações, no geral, sob o comando dos usuários finais, oferecendo transparência mínima, sem possibilidades de personalização para as demandas das empresas. Para aumentar a complexidade, muitas empresas chegam a ter mil aplicativos SaaS em uso.
Segundo o Gartner, profissionais de segurança (CISOs) precisam definir suas prioridades e definir o tempo e os melhores recursos para lidar com o contexto de risco no uso de SaaS. Dessa forma, é necessário dividir os aplicativos de SaaS (Software como Serviço) em três níveis:
Nível 1: Realisticamente, cerca de 80% do mercado está centrado em 100 serviços de Cloud. Os principais fornecedores têm opções comprovadas, mas as organizações precisam se debruçar sobre o tema e verificar se realmente elas estão fora de risco para usar as soluções de forma segura.
Nível 2: Estas empresas, tipicamente grandes marcas que estão experimentando Cloud Services, não tinham oferecido antes como ofertas principais por mais de cinco anos. Geralmente com uma estratégia vertical de oferta de aplicativos, eles bloquearam avaialçies de terceiros. É neles que os CISOs devem focar suas avaliações e seus recursos.
Nível 3: Os milhares de aplicativos de computação em Nuvem classificados como nível 3 são praticamente irrelevantes, segundo Heiser. Não se pode assumir que um pequeno provedor de serviço em Nuvem (CSP) seja seguro ou financeiramente estável. Apesar de ser um risco aceitável, estes aplicativos devem ser utilizados com cuidado.

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