Segurança e agilidade: prioridades para o CIO, segundo Bain & Company

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11:24 am - 27 de maio de 2014
Segurança e agilidade: prioridades para o CIO
No Brasil, os líderes de tecnologia enfrentam período de mudança com necessidade de resposta rápida a soluções de problemas. A consultoria global de negócios Bain & Company reuniu uma lista de pontos que devem estar na agenda dos CIOs no país, passando pelo sempre relevante tópico de segurança de TI, mas também chamando atenção para tendências como estar preparado para fusões – uma vez que de 30% a 60% dos benefícios dessa operação dependem da integração correta de TI.

Confira abaixo a listagem da consultoria:
1.   Segurança de TI: a Bain vê que há mais vulnerabilidades na estrutura de tecnologia e que poucas empresas estão preparadas para enfrentá-las. Os CEOs e membros do conselho devem começar a pensar na segurança da tecnologia de uma maneira diferente e que vá além de uma tarefa que pode ser delegada exclusivamente à equipe de TI. Assim, a conclusão é a necessidade do envolvimento de diversas áreas para tornar os sistemas mais robustos e prontos para enfrentar, por exemplo, qualquer tipo de ataque virtual.
 
2.   Preparação para fusões: uma recente pesquisa da Bain mostra que de 30% a 60% dos benefícios de uma fusão dependem da integração correta do TI. No entanto, ao invés de lidar com o difícil trabalho de permitir o cross-selling de produtos e serviços combinados por meio de bases de clientes de ambas as empresas, muitas fusões acabam tendo problemas com os sistemas de backoffice periféricos. Os CIOs de ambas as empresas devem olhar com antecedência a disponibilidade que existe para a integração das plataformas usadas.
 
3.   A importância dos dados: conforme o Big Data se torna um dos principais assuntos da agenda corporativa, o desafio para as empresas é a utilização dos dados para a melhor tomada de decisões. A discussão entre o que a tecnologia e o que as pessoas podem fazer com o Big Data continuará a crescer, fazendo com que os profissionais especializados em dados sejam prioridade para as empresas de alta performance em TI.
 
4.   Sem diferenças: em quase todos os setores, a fronteira entre o negócio digital e o físico parece estar cada vez mais inexistente. A indústria do varejo parece ser o exemplo mais visível desse movimento, mas os setores bancário e de consumo também são destaques. Muitos CIOs ouvidos pela Bain estão em um grande dilema e se perguntam se os esforços em redefinir um negócio, promovendo a integração do online e offline, podem dar errado.

Por fim, o déficit da inovação é o ponto que emerge nesse cenário. Do orçamento da TI, 85% (ou mais) estão destinados à manutenção de sistemas já existentes nas empresas, deixando apenas 15% livres para novas iniciativas. “O impacto cumulativo de anos de falta de investimentos em novas capacidades levou a infraestruturas complexas e frágeis em um momento que as ameaças digitais estão se intensificando”, conclui o sócio da Bain & Company no Brasil, Alfredo Pinto.

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