Robôs começam a atuar em publicidade
Até mesmo a mais humana das ciências é impactada pela informatização trazida com exatidão da tecnologia. E a bola da vez é a comunicação, com anúncios publicitários. A tendência foi pontuada por Roberto Martini, que desde 1995 trabalha com marketing digital, durante o TEDxFIAP, realizado pela universidade Fiap em São Paulo, capital.
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Brasileiro, com pais e tios programadores, seria difícil para Martini fugir da área de tecnologia. Mas ele tentou e ingressou na universidade de publicidade e propaganda, apesar de possui experiências acadêmicas em outras áreas. Com um currículo imenso para a idade, o jovem executivo é cofundador da Ag2 (Publicis), Rage (Praz Holding), Santa Transmedia Productions e Flag Holdings. “A tecnologia está mudando a comunicação, transformando-a em uma ciência mais exata”, comentou. “Olhe Microsoft, Google e Facebook – só tem engenheiro transformando o mundo da comunicação”, comentou.
Fazendo comparação com a capacidade de processamento dos computadores com o nível mental dos seres vivos – atualmente nossas máquinas funcionam como o cérebro de um rato, atingindo a de um ser humano em alguns pares de anos – o resultado da evolução, segundo Martini, é uma resignificação total das ofertas e do trabalho das pessoas de comunicação. “
“Considerando a margem de erro em publicidade, os robôs são muito mais assertivos. É assustador, eu sei”, explicou. Enquanto cérebros artificiais estão sendo criados para entender as emoções das pessoas – produzindo probabilidades de campanhas em um nível muito maior do que a mente humana consegue atender – a comunicação evolui em um contexto mais tecnológico e centrado na satisfação humana
“Se as empresas quiserem deixar as pessoas mais felizes, ótimo. Se não quiserem, vão gastar mais dinheiro para serem relevantes”, pontuou.
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