O ano de 2019 foi marcado por grandes conquistas na computação quântica. A IBM apresentou o que defendeu como o primeiro computador quântico comercial da história. Já o Google anunciou a conquista de uma supremacia quântica, quando uma de suas máquinas conseguiu executar um cálculo impossível de ser realizado com a tecnologia atual.
A computação quântica se baseia em conceitos e elementos da física quântica. Diferente da computação tradicional que opera com base na física tradicional – onde um bit pode ser 0 ou 1 – na computação quântica, esse valor pode ser 0 e 1 ao mesmo tempo.
Com ela, os pesquisadores são capazes de realizar cálculos muito complexos ou longos, que um computador tradicional seria incapaz de resolver. Os bits quânticos, ou qubits como são chamados, são capazes de processar informações de uma forma exponencialmente mais rápida que os bits binários.
Abaixo, relembre as conquistas que marcaram o avanço da computação quântica em 2019.
Em janeiro deste ano, durante a CES (Consumer Electronic Show), em Las Vegas, a IBM anunciou o IBM Q System One, o primeiro sistema de computação quântica universal integrado do mundo. Segundo a companhia, a máquina foi projetada para uso comercial e científico.
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A Fujitsu também marcou presença na indústria quântica. Em maio deste ano, anunciou o desenvolvimento de um “computador quântico real”. Segundo o chefe do laboratório de pesquisa da empresa, Hirotaka Hara, a Fujitsu estaria trabalhando com vários grupos de pesquisa para desenvolver uma “verdadeira” máquina quântica.
Em setembro, a IBM volta a aparecer na imprensa com um anúncio de que está se preparando para lançar um outro computador quântico, dessa vez, um capaz de rodar com 53 qubits.
Ainda em setembro, o Google atinge marco histórico no uso de computação quântica, quando realiza em 3 minutos, uma operação que levaria 10 mil anos para ser realizada por uma máquina tradicional.
A maior conferência anual de tecnologia da Europa, a Web Summit, utilizou dos benefícios da computação quântica para otimizar o trânsito durante os dias de evento, em Lisboa, Portugal. O projeto encabeçado pela Volkswagen atuou principalmente na otimização de rotas de ônibus.
A Intel apresentou neste ano um “chip gelado”. A tecnologia promete otimizar o trabalho de computadores quânticos, já que esses aparelhos precisam de condições muito específicas, como frio extremo, para funcionar.
Ainda em dezembro, a Rússia anunciou um investimento de cerca de US$ 800 milhões para avançar e desenvolver a tecnologia quântica no país.
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