Reconhecimento facial em aeroportos e próximas gerações: o que esperar

Paulo Palaia, Diretor de TI da Gol, explica como funciona o reconhecimento facial nos aeroportos e fala sobre as próximas gerações.

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5:19 pm - 21 de outubro de 2019

A Sociedade 5.0 nos promete uma série de mudanças evolutivas para um modelo mais confortável e igualitário ao redor do mundo. Um dos principais argumentos é de que o ser humano estará no centro da discussão, em meio a uma onda massiva de tecnologia.

Isto implica que, sim, cada vez mais teremos novas tecnologias chegando no mercado. E o tema, claro, foi amplamente discutido durante o IT Forum X.

Paulo Palaia, Diretor de TI da Gol, concorda que as próximas gerações, que se tornarão economicamente ativas, terão papel importante nesta jornada. As empresas já sentem que estas novas gerações visam mais diversidade, jornadas diversificadas e apoio da tecnologia, mas também um olhar mais centrado no ser humano, na educação, sustentabilidade e mais.

“Eles são mais atuantes, eles cobram mais das organizações, eles exigem mais dos políticos e governantes, de maneira geral”, disse o executivo durante o IT Forum X, evento sediado em São Paulo entre os dias 16 e 17 de outubro.

Uma série de tecnologias virá apoiada neste novo modelo de sociedade onde o ser humano automatiza suas tarefas rotineiras. Uma delas está ligada ao credenciamento, ou, neste caso, falamos sobre reconhecimento facial.

A Gol anunciou, em maio deste ano, o início de testes com tecnologia de reconhecimento facial no embarque. O validador tem como objetivo facilitar e agilizar o embarque, com uma taxa de 98% de acerto. Isto, é claro, levanta uma série de questionamentos.

“Apesar de ainda não estar em vigor a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), todas as nossas iniciativas na Gol, já há algum tempo, são baseadas sempre na Lei”, disse Palaia.

O executivo ainda reforça que tudo é feito “à luz da segurança e da LGPD” e que a imagem do cidadão não é guardada. “São 1.024 pontos da face capturados, medidos” e a partir disso cria-se um hash. “Se eu pegar esse hash e aplicar engenharia reversa, eu não consigo reconstruir a face da pessoa”, afirmou Palaia.

Sobre a segurança dos dados pessoais, o executivo cita que “de fato, não armazenamos nenhuma informação que possa ter um vazamento” e que a Gol é “super segura nas questões de cybersecurity“.

Com informações de: Folha de São Paulo.

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