Quase US$ 7 bilhões são perdidos em empresas que não têm EAD

A demanda por especialização e novos conhecimentos é cada vez maior na sociedade atual. Com isso em mente, empresas de cursos de treinamento no Brasil deveriam absorver rapidamente esta ideia: ao incluir um elemento de ensino a distância em seus cursos, elas poderiam aumentar o número de alunos e com isso sua receita consideravelmente.

Estudo realizado pela Instructure revela que mais de 50% dos adultos brasileiros escolheriam um curso de treinamento profissional que oferecesse meios de aprendizado remoto ao invés dos que não oferecessem, com mais de 70% acreditando que as tecnologias de ensino à distância deveriam ser padrão de mercado. Foram entrevistados 523 brasileiros de vários setores, incluindo educação, arquitetura e serviços sociais e foi constatado que eles ou seus empregadores estariam dispostos a pagar R$ 946 em média por curso e uma pequena parte, 11%, estaria disposta a pagar R$ 3 mil ou mais.

Combinado com dados do último censo IBGE Cempre, que registra o número de empresas e funcionários no Brasil, e Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que relata o tamanho do mercado de treinamento terceirizado, a pesquisa da Instructure revela que os fornecedores de cursos falham em não oferecer elementos de ensino à distância e correm o risco de perder um mercado no valor de até R$ 6,99 bilhões.

O aprendizado remoto já está em ascensão no Brasil, crescendo a uma taxa de 7,2% no ano passado, segundo o Censo EAD da ABED (Associação Brasileira de Educação à Distância). Este mesmo relatório revela que, neste ano, espera-se que mais de 602 mil estudantes se matriculem em cursos à distância como parte de seu ensino superior.

Entrevistados com idade entre 45 e 54 anos responderam que estão mais interessados em cursos que oferecem possibilidades de ensino à distância e 57,4% indicaram que idade não significa barreira quando se trata de tecnologia e aprendizagem.

Segundo Lars Janér, diretor da Instructure para América Latina, os provedores brasileiros de cursos que não oferecem ensino à distância estão perdendo. “Os dados sugerem que eles poderiam estar aumentando o número de alunos que possuem, suas receitas e qualificando a maneira como ensinam profissionais interessados em continuar aprendendo. Alguns podem se preocupar com o fato de os profissionais mais antigos preferirem técnicas de aprendizado tradicionais, mas nossa pesquisa sugere que muitos prefeririam se envolver com tecnologias de ensino à distância”, afirma.

De fato, a videoconferência com professores foi o principal motivo dado pelos entrevistados quando perguntados sobre quais elementos de ensino à distância consideravam mais importantes. Mais de 41% disseram esperar que qualquer curso em que participassem oferecesse aprendizado por vídeo, já 40,8% acham importante a disponibilidade de materiais de estudo facilmente pesquisáveis online e 30% afirmaram que assistir a vídeos relacionados ao curso é um atrativo. Ainda 20,1% destacaram a possibilidade de acompanhar o progresso de estudo.

O Canvas da Instructure é um sistema de gerenciamento de aprendizado (LMS) fácil de usar que oferece soluções inovadoras de aprendizado à distância que colocam o ensino nas mãos do professor. Lars Janér defende que o ensino à distância é adaptável, personalizável e economiza tempo, mas o mais importante é que como o Canvas foi projetado para essas mudanças, os professores têm controle e poder para ensinar. “Todas as funcionalidades e interfaces da plataforma são criadas para poupar tempo, esforço e facilitar o ensino e a aprendizagem. A demanda está aí, quem administra os cursos deve acompanhá-la rapidamente.  Nós estamos aqui para ajudar”, conclui.

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