Porque o Hana se tornou a paixão da SAP

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9:00 am - 18 de março de 2014
Porque o Hana se tornou a paixão da SAP

Antes de falar qual o motivo do brilho nos olhos que o Hana traz a todos os executivos da SAP, temos que entender o que é a solução. A plataforma de computação in-memory da fabricante alemã migra a análise de grandes volumes de dados em discos para a memória local. Ou seja, os resultados das consultas, mesmo as mais pesadas e complexas, são obtidas em tempo real.

Podemos pensar no Hana como um pen drive gigante, que armazena só as informações mais relevantes aquelas mais utilizadas, recorrentes – dentro de seu sistema e consegue, quando necessário, buscar dados mais complexos armazenados na plataforma, e acelera a transmissão de informações entre o data center e a própria plataforma.

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A comparação pen drive e disco de memória pode ainda ser mantida na relação preço: hoje, os dispositivos de armazenamento em memória (flash) são mais baratos do que os HDs e bem menores -, e com isso começamos a explicar a paixão da SAP pelo Hana, segundo Andre Petroucic, vice-presidente de soluções da fabricante.

A empresa que investir em Hana não precisa comprar um banco de dados, pois a plataforma, em si, já faz as mesmas funções. O Hana trabalha com dado transacional, torna o processo mais eficiente, afirmou o executivo.

Quando pensamos, novamente, na questão da informação in-memory, questões quanto a disponibilidade, segurança e back-up são levantas de imediato, e para isso Petroucic conta um dos testes realizados com o SAP Hana: Contávamos com 2T de informações em uma de nossas plataformas e, simplesmente, puxamos o cabo de transmissão e de energia. Toda a base de dados voltou para o ar em duas horas após religar o Hana, explicou o VP. Replicar os dados do disco em memória torna todo o ciclo mais rápido.

A Cisco integra o SAP Hana à sua plataforma CSS e segundo Amri Tarsis, vertical Sales manager da Cisco para a América Latina, num primeiro momento a plataforma é interessante para aplicações transacionais e financeiras. Bancos normalmente são early adopters (os que adotam primeiro, em tradução literal) de soluções de tecnologia, e a eficiência do Hana fará com que a latência seja ainda menor, explicou.

Outro ponto notado por Tarsis é que o Hana trabalha com mais governança para que o cliente faça o direcionamento do hardware de forma correta e, com isso, afirma que a plataforma não é cara, pois deve ser segmentada por utilização. O Hana é útil para as empresas com necessidade de informação, de grandes volumes de dados e rápida disponibilidade, explicou. Se hoje falamos do Big Data, podemos dizer que o Hana é o fast data, brincou Tarsis.

Para o executivo da Cisco, o SAP Hana ajuda o cliente a focar seus esforços no negócio e não na tecnologia. Com tudo disponível e funcionando, o cliente foca em outras necessidades de seu negócio, como um sistema mais eficiente de CRM, BI ou BA, explica Tarsis.

Em acordo com o posicionamento do executivo da Cisco, Petroucic afirma que a disponibilidade real time torna possível detectar em poucos segundos detalhes e padrões de comportamento de clientes, gerenciar a efetividade de promoções comerciais, atender a demandas de redes sociais e realizar um gerenciamento da marca de forma mais objetiva e eficiente. O Hana é ideal para empresas que precisam fazer a análise em tempo real desses dados para corrigir falhas e obter o retorno consistente e esperado de diversos tipos de operações de negócios, afirmou.

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