Por que a disponibilidade veio para ficar?

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10:52 am - 17 de dezembro de 2015
Por que a disponibilidade veio para ficar?
A era do negócio ‘Always-On’ surgiu graças à ascensão da conectividade e dispositivos mais sofisticados que permitem o fácil acesso à internet. Nossa força de trabalho ágil e móvel e expectativas exigentes dos consumidores criaram um mundo no qual o acesso constante a produtos e serviços é um modelo que tomamos como certo.

Consequentemente, as organizações enfrentam a complicada tarefa de recuperar qualquer serviço ou aplicação de TI em minutos – criando o que é conhecido como “disponibilidade”. Para atingir uma velocidade maior e uso eficiente de recursos existentes, muitas organizações modernizaram seus data centers, investindo em virtualização, soluções modernas de armazenamento e serviços baseados na nuvem. Mesmo assim, de acordo com pesquisa da Veeam, organizações ainda vivenciam paradas não planejadas nos sistemas. Essas paradas ocorrem, em média, mais de uma vez por mês, custando às organizações entre US$ 1,4 milhão e US$ 2,3 milhões anualmente em receitas perdidas.

Independentemente se a organização é voltada para o consumidor, é provedor de serviços móveis ou grande corporação, os dias de as empresas vivenciarem qualquer parada enquanto os clientes permanecem pacientes estão acabados. Com a disponibilidade sendo vista como missão crítica para operações de negócios, como as organizações garantem que elas podem ficar Always-On e manter a adoção dos últimos desenvolvimentos em computação em nuvem, mobilidade e internet das coisas (IoT, na sigla em inglês); assim como gerenciar big data e Software Defined Data Center?

Computação em nuvem e mobilidade
Junto com a onipresença dos dispositivos móveis, vem a questão de como gerenciar e prover a disponibilidade dos dados. Para começar, o crescimento dos dados móveis é explosivo. Como decidimos o que é informação valiosa e o que não é? Os provedores ficam para sempre com tudo o que nosso dispositivo móvel envia? Se sim, é por conta de compliance? 

Organizações estão tendo de tomar essas decisões agora, porque o volume de dados está desafiando as estruturas fundamentais da nuvem em uma escala que nunca foi vista antes, e só deve intensificar-se. O desafio ficará maior quando o gerenciamento de dados for decorrente dos dispositivos vestíveis e de outros dispositivos inteligentes da IoT. 

IoT e Big Data
Combinados, a internet das coisas e big data representam um ciclo de vida massivo de dados. Essa quantidade de dados criada pela IoT alimenta o big data para ser analisada e armazenada, e eventualmente é devolvida à IoT. Para sustentar esse ciclo, um data center moderno precisa ser construído. A partir daí, a próxima consideração crucial é assegurar a disponibilidade desses data centers para garantir serviços Always-On.
 
As aplicações ainda são importantes
Enquanto todas essas mudanças acontecem mesmo tempo, uma coisa não mudou: a aplicação ainda é o mais importante. De fato, o data center não é nada sem as aplicações que fornece. 

Acabaram-se os dias nos quais os executivos não precisavam consultar seus sistemas para tomar decisões estratégicas. Essas decisões são todas mantidas por aplicações no data center. O desafio que os profissionais de data center encontram hoje é garantir que as aplicações estejam disponíveis; não apenas a infraestrutura. 

Mas, hoje, os negócios querem mais; eles querem evitar os problemas antes que eles aconteçam. Essa é uma tarefa difícil, mas um dos benefícios que a disponibilidade do data center pode trazer. Minimizar as paradas e a perda de dados é crítico para a saúde geral das organizações. Dados e serviços irão evoluir ambos no local e na nuvem, e as empresas precisam pensar em como proteger melhor seus dados em ambas as frentes. A seleção de ferramentas se tornará essencial para que as empresas preencham a lacuna da disponibilidade e migrem para um verdadeiro negócio Always-On.

*Rick Vanover é gerente sênior de Estratégia de Produto da Veeam

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