O Brasil está entre os cinco países mais afetados por ransomware

Pesquisa da Accenture revela que ataques ainda são vistos como problemas tecnológicos e não do negócio

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5:20 pm - 02 de junho de 2022
Cibersegurança: e-commerce em alerta

Entre os cinco países mais afetados por ataques de ransomware, 47% deles impactaram organizações instaladas nos EUA, seguidos pela Itália (8%), Austrália (8%), Brasil (6%) e Alemanha (6%), segundo a pesquisa “Ransomware Reorientado – Por que a gestão de crises está no coração da resiliência contra ransomware”, da Accenture.

O levantamento aponta para um aumento anual de 107% nos ataques de ransomware e extorsões e 33% de volume de invasões por ataques de ransomware e extorsões. Segundo a Accenture, para muitas organizações, o ransomware é visto como um problema tecnológico ou de segurança, e não uma questão a ser enfrentada pela empresa, para o negócio.

Dessa forma, estratégias de recuperação existentes que estejam voltadas para planos tradicionais de continuidade do negócio não são mais suficientes. Ao compreender as implicações de ransomware na companhia inteira, as empresas líderes podem se recuperar mais rapidamente após a ocorrência de um ataque.

A pesquisa mostrou que não apenas os ataques estão aumentando, mas também que 20% dos custos associados a todos os incidentes eram atribuídos a prejuízos na reputação da marca.

Na visão da Accenture, independente da etapa – da definição da estratégia de comunicação à implementação de uma abordagem equilibrada de combate a ameaças e sua eliminação, ou à discussão de pagar ou não um resgate, é fundamental documentar e seguir um roteiro de decisão durante crises, que pode ajudar organizações a se preparar melhor, acelerar as respostas e, em última instância, amenizar as pressões das demandas extorsivas.

Segundo André Fleury, Diretor executivo da Accenture para Cibersegurança na América Latina, a motivação para o estudo é porque este ataque pode colocar em risco o futuro da empresa. “Empresas que estejam preparadas para o ataque, conseguem detectar e parar um ataque desses em horas com pouco ou nenhum prejuízo. As empresas que não estão preparadas podem levar semanas ou meses para voltar à normalidade”, pondera o executivo.

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