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Netflix expande atuação e fortalece estratégia para produção de séries fora dos EUA

Reed Hastings, CEO e cofundador do Netflix, anunciou na manhã dessa quarta-feira (6/1) a liberação do seu serviço de streaming para outros 130 países no mundo, incluindo Arábia Saudita, Azerbaijão, Cingapura, Índia, Nigéria, Polônia, Rússia, Turquia, Vietnã, entre outros – o que totaliza 190 locais mundialmente. “Estamos praticamente no mundo inteiro agora”, disse Hastings durante apresentação na CES, maior feira de eletrônicos, que acontece esta semana, em Las Vegas. “Exceto pela China, mas já estamos trabalhando nisso”, brincou.

A companhia, fundada em 1997, ficou conhecida por trazer uma revolução ao modo como as pessoas assistem televisão e Hastings deixou claro que a ideia é sempre inovar e levar sua produção para cada vez mais longe. “Queremos produzir localmente e distribuir globalmente”, afirmou o executivo. Na prática, isso significa que a empresa produzirá ainda mais conteúdo exclusivo em locais fora dos Estados Unidos para distribuição dentro do seu serviço para o mundo todo.

A apresentação da empresa durante a feira também contou com uma participação especial do ator Wagner Moura, que subiu ao palco com outros nomes conhecidos do Netflix – Krysten Ritter, atriz principal de Jessica Jones; e Will Arnet, que dá vida ao personagem principal de BoJack Horseman – contando um pouco sobre a série Narcos. A produção, que é filmada cem porcento na Colômbia, é um exemplo dessa estratégia que a empresa está abraçando, de produzir localmente e distribuir globalmente.

Para este ano, a companhia está preparando outras produções originais como The Crown, que conta a história da Rainha Elizabeth II; Fuller House, um dos mais esperados pelos fãs da série dos anos 1990 Full House (Três é demais, na tradução para o Brasil) e The Get Down, uma trama musical ambientada no Bronx (Nova York). “Todo lugar há uma história para contar”, disse Ted Sarandos, chef content officer do Netflix. “Procuramos storytellers em todo o mundo para produzir para pessoas de todo o mundo.”

Apesar de parecer que o trabalho terminou em termos de expansão global, esse é só o começo. “Dizemos internamente que esse nosso esforço é o nascimento de um bebê. O trabalho de verdade vai ser daqui 20 anos”, afirmou Hastings em uma coletiva de imprensa que aconteceu posteriormente, no mesmo dia. “Queremos ser, no longo prazo, tão populares em países como Vietnã ou mesmo Brasil quanto somos nos Estados Unidos. O objetivo agora é ser globalmente popular e disponível em todos os lugares.”

*A jornalista viajou para Las Vegas a convite da CTA, responsável pela CES

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