Navegando pela revolução da computação espacial
À medida que a computação espacial evolui, está destinada a se tornar parte integrante da economia tecnológica
No rastro da revolução da inteligência artificial generativa, o mundo está à beira de uma nova mudança transformadora em direção à computação espacial. E 2024 é um ano crucial para essa tecnologia, que, de acordo com o Gartner, deve crescer para US$ 1,7 trilhão até 2033, acima dos US$ 110 bilhões em 2023.
É urgente que as empresas se posicionem estrategicamente para aproveitar essa oportunidade: aquelas que entenderem essa tecnologia e puderem remodelar seu cenário de serviços e interações digitais estarão mais bem posicionadas para colher os benefícios dessa revolução.
A computação espacial captura a essência da interação humana com a tecnologia, permitindo a manipulação de elementos relacionados ao espaço e objetos reais. À medida que evolui, está destinada a se tornar parte integrante da economia tecnológica e fornecerá recursos sem precedentes para aprimorar a experiência do usuário.
Assim como aconteceu quando o smartphone foi introduzido no mercado, este é um ponto de virada. No futuro veremos claramente um “antes” e um “depois”. O surgimento de uma década que parece distante, mas da qual todos acabarão participando e desejando obter.
As oportunidades são diferentes, assim como os riscos. Em um ambiente misto, uma empresa guiará seus clientes por diferentes espaços. Nesse contexto, ela deve se preocupar não apenas em proporcionar uma boa experiência ou garantir uma conversão, mas também com o cuidado físico e o bem-estar dessas pessoas. Quanto mais cedo as organizações começarem a se acostumar e a ganhar experiência com essa nova realidade, mais cedo elas começarão a capitalizar o potencial desse novo canal.
Os casos de uso a serem explorados são inúmeros e diversificados. Em comum: todos se caracterizem por serem centrados em pessoas. É por isso que é importante entender completamente o conceito de avatar, que não é apenas uma representação visual de um ser humano, mas um elemento que contém muitas informações sobre ele, incluindo o consumo anterior, o histórico educacional, médico ou de trabalho.
Da mesma forma, a educação do usuário é essencial nesse processo. O desenvolvimento de experiências em 3D também é importante para o sucesso dos aplicativos de computação espacial imersiva.
Para tomar a dianteira no uso da computação espacial, as empresas devem realizar sessões criativas que envolvam a conceitualização de projetos e a prototipagem rápida, visualização do layout de elementos e experiências no ambiente. Com a visão estratégica, criatividade e ousadia, elas podem liderar a revolução na computação espacial, moldando o futuro dos serviços 3D.
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