Natura avança na produção de energia limpa com 1.580 painéis solares

O Programa Carbono Neutro nasceu em 2007 e tem como objetivo reduzir e neutralizar as emissões de gases do efeito estufa das atividades da Natura

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2:06 pm - 09 de dezembro de 2019

A Natura, dando continuidade ao Programa Carbono Neutro, anuncia que concluiu projeto de instalação de 1.800 m² de painéis de energia solar em um dos prédios da empresa em Cajamar, São Paulo.

Os painéis, que usam tecnologia OPV (Organic Photovoltaic, ou filmes fotovoltaicos orgânicos) da mineira Sunew, têm menor impacto no meio ambiente e design inovador para as películas, que possuem 15 milímetros de espessura. Elas são produzidas com materiais orgânicos, não-tóxicos e recicláveis.

No total, a instalação tem 1.580 painéis e é considerada a maior do mundo. A empresa estima que a energia gerada pelos painéis no Núcleo de Aprendizagem Natura (NAN) reduza em 37 toneladas (anualmente) a emissão de CO2e. Isto seria o equivalente ao abastecimento/consumo de 459 residências no Brasil em um mês.

Josie Peressinoto Romero, vice-presidente de Operações e Logística da Natura, fala sobre a produção de energia limpa gerada pela tecnologia. “A tecnologia do OPV é a de menor impacto possível, dialoga com nossos valores e reflete nosso compromisso com a sustentabilidade, principalmente no combate às mudanças climáticas”, afirmou.

O Programa Carbono Neutro nasceu em 2007 e tem como objetivo reduzir e neutralizar as emissões de gases do efeito estufa (GEE) das atividades da Natura.

De acordo com a Sunew, em um ano o projeto terá gerado 73.4 MWh de energia, ou 40% a mais do esperado para instalações de mesma potência com painéis solares tradicionais. A quantidade de energia citada é suficiente para abastecer o dobro de toda a iluminação do prédio, além das 160 posições de trabalho.

“O filme fotovoltaico orgânico é a tecnologia de células solares de terceira geração, desenvolvido por meio de uma cadeia de produção totalmente sustentável, com baixa demanda energética”, afirma Tiago Alves, CEO da Sunew.

Para ele, a alternativa é a “mais sustentável existente no momento” por ter “menor emissão de carbono entre as formas de geração de energia solar”.

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