“Não Demita!”: movimento incentiva empresas a manter empregos durante pandemia

Lançada na semana passada com 40 empresas, movimento já conta com mais de 2 mil companhias participantes

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8:00 am - 08 de abril de 2020

Foi em uma conversa via WhatsApp com Eduardo Lira, da ONG Gerando Falcões que Daniel Castanho, CEO da Ânima Educação, teve a ideia de reunir empresários e criar uma iniciativa com o objetivo de manter empregos até pelo menos o final do mês de maio. 

“Fui ligando e mandando mensagem para algumas pessoas e as a gente anunciou o projeto com 40 empresas assinando. Essas empresas, sozinhas, já eram responsáveis por um milhão de empregos”, explicou Castanho em entrevista ao Bom dia SP

“A primeira responsabilidade social de uma companhia é retribuir à sociedade o que ela proporciona a você – começando pelas pessoas que dedicam suas vidas, todo dia, ao sucesso do seu negócio. É por isso que nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários”, é a mensagem que aparece assim que se acessa o site da iniciativa ‘Não Demita’, com um espaço para que as empresas que desejem também participem do movimento. 

De acordo com o CEO, em entrevista à BBC, os primeiros executivos que aderiram à iniciativa foram Ricardo Lacerda, do banco de investimento do BR Partner, Rubens Menin, da MRV e Eugênio Mattar da Localiza.  

CI&T, Microsoft, Salesforce e Magazine Luiza são exemplos de outras marcas que assinaram o manifesto inicial. 

Suporte e segurança 

Castanho afirma que o movimento já conta com mais de duas mil empresas que se comprometeram a manter os empregos de seus funcionários pelo menos até 31 de maio. O Grupo IT Mídia, que possui o IT Fórum 365 e gerencia no Brasil a Computerworld e CIO, também aderiu à iniciativa. 

Além do compromisso de manter empregos, o manifesto também incentiva as empresas que tenham estrutura a contribuir para oferecer estrutura para parcelas da população que mais sentirão os efeitos do período de quarentena. 

“Se você tiver força financeira, ajude as pessoas que moram nas nossas comunidades a terem condições de sobrevivência. Essas pessoas também são empreendedoras”, afirma o comunicado. 

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