Mudar para competir é lema da TransUnion na nova era

A TransUnion Brasil iniciou sua operação em 2012. Ela é resultado da união da norte-americana TransUnion, presente em 30 países, com a Crivo e a ZipCode, duas companhias brasileiras de análise de informação e dados. Nos últimos três anos, a empresa, especializada em soluções de informação, iniciou um processo de transformação para se tornar mais competitiva e em linha com as exigências da nova economia.

“Mas nossa transformação não vai acabar. A evolução é um processo constante que deve ser alimentado sempre, depois de tomada a decisão da mudança”, diz Mohit Kapoor, CIO global da TransUnion, em visita ao Brasil, nesta entrevista exclusiva ao ITForum 365.

O executivo relata que há cerca de cinco anos, 60% da infraestrutura da empresa estava apoiada em mainframes. Hoje, todo o ambiente está modernizado, sem os antigos protagonistas. “Transformamos e repensamos toda a nossa arquitetura de dados”, reitera acrescentando que o desenho foi realizado para receber o universo Analytics.

Com a mudança, 100% dos dados coletados pelas soluções da companhia estão disponíveis no ambiente de análise, o que permitiu o desenvolvimento de soluções capazes de utilizar dados alternativos para produzir escores de risco e propensão dos consumidores e empresas. “Assim, oferecemos uma nova visão a favor dos negócios dos clientes e à tomada de decisões.”

Kapoor comemora os últimos três anos com crescimento entre 9% e 10% do pipeline por período. “Agora, registramos entre 13% e 16% ao ano”, diz o executivo, que declara confiar plenamente no forte potencial do mercado brasileiro. Segundo ele, o Brasil é um dos países que mais se interessam por novas tecnologias e que, apesar das turbulências econômicas, é considerado um mercado atraente.

Responsável por todos os aspectos de tecnologia da TransUnion, incluindo estratégia, aplicações, operações, infraestrutura e entrega de soluções que suportem os sistemas globais de informações, Kapoor alerta que as organizações, de variados segmentos, estão virando “empresas de tecnologia”, cada vez mais envolvidas com as evoluções tecnológicas e o entendimento do seu valor.

“Elas entendem a importância dos insights obtidos por meio da tecnologia para os negócios. Isso porque a forma como pensar os dados mudou. Exige análise, cruzamento de dados para gerar informações que promovam rápidas tomadas de decisão e agilize e modernize processos. Então, elas também precisam mudar a forma de pensar e de fazer negócio.”

Carro-chefe

De acordo com a companhia, as suas soluções capacitam os clientes para a tomada de decisões rápidas, aproximando empresas e pessoas, e ampliando o acesso a bens e serviços. “Vamos além dos dados de crédito para oferecer informações e os consumidores precisam tomar decisões para grandes conquistas”, diz Kapoor.

Com forte atuação no mercado financeiro, o carro-chefe da TransUnion é o Crivo, solução de decisão da companhia que facilita a definição e o gerenciamento de políticas de crédito, risco, fraude e cobrança. A versão 4.5, a mais recente, de acordo com a companhia, traz recursos para que as empresas entendam melhor seus consumidores e assim possam realizar ações mais assertivas e aliadas à estratégia do negócio.

A tecnologia automatiza processos para análises de perfis e aprimoramento das decisões de risco, principalmente para os segmentos financeiro, seguros, telecomunicação, varejo e cobrança. Assim, possibilita sofisticar as decisões de risco.

“Com o Crivo, as empresas podem avaliar suas carteiras de clientes, definir ações de marketing, cobrança e gestão de limites de crédito, por meio do uso massivo e em tempo real de informações internas e externas e de decisões automatizadas”, destaca Claudio Pasqualin, diretor de Produtos e Desenvolvimento de Negócios da TransUnion Brasil.

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