Mobile, PIX e open banking pautaram investimentos de bancos em TI em 2020

Pesquisa da Febraban e da Deloitte mostra que pandemia levou a recordes de novas contas, transações e até empréstimos feitos em smartphones

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7:45 pm - 24 de junho de 2021

Já era de se esperar, mas os números comprovam que o celular se tornou o principal canal para pagar contas, fazer transferências e até contratar crédito bancário durante a pandemia. As transações realizadas no mobile banking representaram mais da metade (51%) do total das operações feitas no país em 2020, segundo os próprios bancos.

Os dados são da tradicional Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021, feita pela Deloitte e divulgada nesta quinta (24) como parte da programação do CIAB – o principal evento de tecnologia bancária brasileiro. O crescimento foi drástico: as transações feitas pelo celular alcançaram 52,9 bilhões em 2020 (foram 37 bilhões em 2019). O internet banking vem em seguida com 16 bilhões de transações. Em todos os canais bancários, físicos e digitais, o total das operações chegou a 103,5 bilhões, crescimento de 20%.

“Os canais digitais já representam mais de dois terços de todas as transações bancárias, e a gente acredita que em 2021 a tendência permaneça”, disse Rodrigo Mulinari, diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, durante coletiva de imprensa que apresentou os números.

A maior parte das transações feitas em dispositivos móveis não envolvia movimentações financeiras (45,2 bilhões). As 7,7 bilhões em que havia valores envolvidos houve aumento de 64% com relação à 2019.

Mais do que simplesmente levar os consumidores ao mundo digital, a pandemia também transformou parte considerável deles em heavy users, ou seja, usuários frequentes e contratantes de várias modalidades de serviços bancários. Esse tipo de usuário cresceu 113%. No internet banking o aumento foi de 47%.

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