Menos da metade dos executivos brasileiros estão confiantes com seus líderes

Pesquisa da Robert Half e da FDC revela que 54% dos executivos C-Level não estão plenamente seguros com suas lideranças subordinadas

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5:00 pm - 07 de junho de 2021

Menos da metade (46%) dos executivos brasileiros estão confiantes de que os times de liderança subordinados a eles são capazes de lidar com as novas prioridades de negócio exigidas pelo cenário atual. Empresas de grande porte e de capital aberto são as mais seguras, com 58% dos executivos demonstrando alta confiança em seus times, enquanto as de pequeno porte indicam mais confiança no curto-prazo, porém insegurança em relação ao longo (40%).

É o que mostra um estudo realizado pela Robert Half em parceria com a Fundação Dom Cabral. O levantamento contou com a participação de 300 executivos C-Level, igualmente distribuídos entre CIOs, CFOs e General Managers (GMs), entrevistados entre março e abril de 2021.

“O cenário instável que estamos vivendo naturalmente provoca a reflexão sobre o quão preparados estão os líderes para lidar com os desafios e estratégias de negócios da companhia”, diz em comunicado Mário Custódio, diretor da área de executive search da Robert Half. “Neste momento, é fundamental que executivos do alto escalão repensem se contam, de fato, com os recursos adequados para atingir as metas de curto, médio e longo prazo, além de ter a clareza do perfil de liderança que desejam contratar, seja para expansão do negócio ou substituição de profissionais.”

Segundo o estudo, os níveis de confiança são similares para diferentes C-level, sendo que GMs representam o grupo mais confiante (56% deles se dizem muito confiantes) e CFOs o mais inseguro (37%). Para Paul Ferreira, professor de gestão estratégica e diretor do Centro de Liderança da FDC, gerentes gerais tendem a ser mais confiantes do que outros executivos do alto escalão, que têm um olhar mais operacional de desafios, como os CFOs.

“Estamos desbravando uma nova economia, com novas formas de trabalho e consumo, sendo fundamental a redefinição de estratégias de atração e retenção de talentos que sejam mais adequadas a este novo contexto”, diz o professor.

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