Recentemente, a Meta enviou uma mensagem clara aos seus funcionários: o retorno aos escritórios é obrigatório, com ameaças de demissão para quem não cumprir o mandato. No entanto, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, permanece entusiasmado com o potencial do trabalho remoto, desde que seja no metaverso. Durante uma entrevista em realidade virtual no Lex Fridman Podcast, Zuckerberg discutiu como essa tecnologia pode criar uma experiência de trabalho remoto mais envolvente.
Zuckerberg e Fridman conduziram a entrevista usando fones de ouvido de realidade virtual Meta Quest Pro e avatares fotorealistas de Codec, tecnologia que o Meta está atualmente desenvolvendo. A experiência foi descrita por Fridman como surpreendentemente realista, sugerindo que o metaverso pode ser a resposta para muitas das limitações das atuais ferramentas de videoconferência.
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O CEO da Meta enfatizou a importância de criar a sensação de estar fisicamente junto, mesmo quando as pessoas estão em locais diferentes. Ele expressou seu sonho de permitir que as pessoas trabalhem de onde quiserem, mantendo todas as oportunidades de colaboração e interação que vêm com a presença física.
No entanto, o entusiasmo de Zuckerberg pelo potencial dessa tecnologia contrasta com a atual política de retorno ao escritório da Meta, que prevê três dias presenciais. Isso deixa claro como muitos CEOs, incluindo o próprio Zuckerberg, enfrentam desafios na implementação de modelos de trabalho híbrido.
Paul Graham, cofundador do Y Combinator, disse ao Fortune que notou que vários fundadores mudaram sua perspectiva sobre o trabalho remoto, assim como Zuckerberg, buscando trazer funcionários de volta aos escritórios. Ele argumentou que o trabalho remoto inicialmente funciona bem quando se parte de um sistema de trabalho presencial saudável.
Segundo Graham, alguns líderes demonstraram preocupações com a manutenção de uma cultura corporativa sólida e com a orientação de jovens funcionários que raramente se encontravam pessoalmente. Outros temiam que funcionários remotos estivessem secretamente mantendo múltiplos empregos, possivelmente utilizando ferramentas de IA para concluir tarefas com maior rapidez.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, considerou o “experimento” do trabalho remoto um erro, declarando que a tecnologia atual ainda não está preparada para permitir que as pessoas trabalhem remotamente permanentemente, especialmente em startups.
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*Com informações do Fortune
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