Juventude desafia gestão da Dextra e traz melhores resultados

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8:57 am - 27 de novembro de 2015
Juventude desafia gestão da Dextra e traz melhores resultados
Imagine uma empresa de tecnologia cheia de jovens. Sim, isso é fácil. Mas imagine esse ambiente composto em boa parte por estudantes egressos do ensino técnico. Ainda que desafiador, esse é o cenário encontrado na Dextra, que, a partir de um programa de estágio bem elaborado, consegue aproveitar uma mão de obra com boa base técnica e pronta para ser treinada e formada à imagem da corporação.

“Fomos aprendendo a trabalhar com esse perfil, é desafiador, mas traz novas ideias e desafia nosso estilo de gestão. Além disso, conseguimos boa aproximação com eles até pelo fato de o corpo de gestores também ser composto por jovens”, comentou Eduardo Coppo, diretor e um dos sócios da Dextra, segunda colocada no ranking geral entre as Melhores Empresas para Trabalhar em TI 2015.

O trabalho realizado com alunos do ensino técnico não exclui programas de estágio com universidades, que também seguem ativos e trazem uma mão de obra complementar. Com tais iniciativas, não surpreende o fato de 36% dos funcionários estarem na faixa etária de até 25 anos.

Entre as vantagens de gerenciar uma companhia com este perfil, Coppo destaca a quantidade de informações que esses jovens levam para uma empresa e o fato de conhecerem melhor as necessidades do cliente, algo essencial para uma desenvolvedora de software. O executivo ressalta ainda que, embora a organização tenha se aprimorado na gestão de equipes tão diversas, o modelo
de administração da Dextra é desafiado diariamente e está em constante transformação. “É preciso ser aberto e ouvir muito e nós somos assim”, frisa.

A corporação tem praticamente uma gestão participativa e isso atrai integrantes das novas gerações. Por outro lado, quando o tema é retenção, o sócio reconhece que o trabalho muda um pouco, sobretudo,
pelos objetivos de cada estagiário. Enquanto um universitário tem mais possibilidade de estabelecer-se na mesma região onde se formou, um estudante de ensino médio pode optar por cursar uma universidade fora da cidade ou mesmo em outro Estado, o que, de certa forma, faz com que a empresa tenha que fazer nova busca no mercado e recomeçar o processo de treinamento.

“Na faixa dos 18 anos, o que mais os atrai na empresa é a possibilidade de atuar em coisas novas e temos muitos projetos diferentes com os quais eles aprendem bastante. Eles são colocados em projetos
nos clientes desde o início e isso os estimula muito”, comenta o executivo.

Com 20 anos de existência, a Dextra passou por uma grande mudança em 2002, quando começou a trabalhar fortemente no desenvolvimento de software e, com o passar do tempo, veio a necessidade
de contratar profissionais mais jovens. A companhia substituiu metodologias tradicionais pelas
ágeis, o que pede equipes mais dinâmicas e atrai esses desenvolvedores ainda em processo de formação.

O que eles mais gostam, na visão de Coppo, é a possibilidade de estar num projeto e ver os resultados
na hora. “A Dextra é uma empresa que gera propósito nas pessoas, de entrega de resultados diferenciados. Não somos mais um, queremos ser a melhor empresa nesse segmento”, compartilhou.

Além do diálogo aberto e de um ambiente altamente colaborativo, Coppo afirma que a companhia dispõe de uma série de benefícios não financeiros com foco no desenvolvimento profissional, como dias voltados à inovação, capacitação interna para desenvolvimento, horário flexível para todos funcionários e com mais flexibilidade aos estudantes.
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