JP Morgan compra 40% de participação no C6 Bank
Investimento marca o ingresso do banco americano na disputa pelo varejo bancário brasileiro e deve impulsionar crescimento do C6
O JPMorgan Chase anunciou nesta segunda-feira (28) a compra de participação de 40% no banco digital brasileiro C6 Bank. O investimento simboliza a entrada da instituição financeira americana no varejo bancário brasileiro.
Fundado em 2019 por ex-sócios do BTG Pactual, o C6 Bank hoje alcança mais de 7 milhões de clientes em sua plataforma digital. O banco oferece uma gama completa de produtos, como conta multimoeda, cartões de débito e crédito, programa de fidelidade, plataforma de investimento e crédito para pessoas físicas e jurídicas.
“Com uma plataforma impressionante de produtos e serviços, eles estão bem posicionados para manter a trajetória de crescimento e construir uma grande franquia. Vamos apoiar a aceleração do crescimento do banco em sua ambição de se tornar um líder em serviços financeiros no Brasil”, ressaltou Sanoke Viswanathan, CEO de varejo internacional do JPMorgan, em nota.
Para o CEO e cofundador do C6 Bank ,a parceria com o JPMorgan Chase é um divisor de águas. “Essa parceria estratégica nos permite ganhar ainda mais escala no nosso negócio e continuar oferecendo aos consumidores brasileiros os melhores produtos financeiros”.
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O JPMorgan atua no Brasil há 60 anos e agora dá um passo importante à operação local de varejo. O segmento, sob a marca Chase, tem mais de 55 milhões de clientes ativos digitalmente globalmente.
“Estamos entusiasmados para usar nossas competências globais e a expertise do JPMorgan Chase para acelerar o crescimento do C6 Bank Estamos satisfeitos também em apoiar os esforços do país para desenvolver e transformar o segmento de varejo”, comentou Daniel Darahem, senior country officer para o Brasil no J.P. Morgan Chase.
A operação acirra a disputa pela liderança dos bancos digitais no mercado brasileiro, que recentemente ganhou mais um gigante competidor. Há duas semanas, o banco digital Nubank recebeu um aporte de US$ 1,5 bilhão que contou com a participação do investidor Warren Buffet.
O valor da negociação não foi divulgado. A transação ainda está sujeita à aprovação de órgãos regulatórios.
