IT Forum Líderes entrevista Luís Banhara, Diretor Geral da Citrix

Em entrevista ao podcast, Banhara revisa a carreira desde os dias de desenvolvedor de Cobol até chegar à liderança da Citrix Brasil

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5:05 pm - 28 de maio de 2021

Antes de chegar à cadeira de Diretor Geral da Citrix, Luís Banhara, precisou deixar o interior de São Paulo, mais especificamente a cidade natal Adamantina para dar certos passos. Foi em Campinas, onde fixou residência por um período, que Banhara começou a “colocar as mãos” na tecnologia. Lá, foi desenvolvedor de Cobol na CPFL antes de dedicar-se a um empreendimento próprio para desenvolvimento de software. “Chegou uma hora que eu cansei e, disse, preciso aprender um pouco mais”, lembra Banhara em entrevista ao podcast IT Forum Líderes.

Tinha 28 anos quando passou a encarar o trânsito de Campinas à São Paulo todos os dias, por tês anos. “Peguei o famoso fretadão”, recorda. Era uma questão de tempo até ele ser contratado para “uma empresa de Seattle”, diz ele ao se referenciar à Microsoft. A carreira executiva começava a dar vazão à uma vocação comercial e de produto que Banhara vinha desenvolvendo ao longo dos anos. “Foi um momento interessante. Eu fui para a área de Produtos na Microsoft […] tínhamos 60 funcionários. Então foi bem no comecinho e eu fiz o lançamento de diversos produtos, desde o Windows, o Windows Server… tudo isso que a gente usa hoje”. Abria-se, então, a porta do executivo para as empresas multinacionais.

Durante a primeira passagem na Microsoft, Banhara teve a oportunidade de morar em Aventura, cidade entre Miami e Fort Lauderdale, na Flórida (EUA). Ao retornar para o Brasil, aceitou o desafio de ir para a SAP, multinacional alemã. Dois anos depois, o executivo retornaria para a Microsoft por mais sete anos até assumir a operação Brasil da Citrix.

Para Banhara, assumir uma nova posição sempre dá um frio barriga, caso contrário “tem alguma coisa errada”, brinca ele. “Assumir a responsabilidade de uma operação, particularmente, de uma multinacional, exercita uma série de competências que você tem de desenvolver ao longo do tempo. Você nunca está 100% pronto, pois cada empresa é uma empresa, mas eu diria que você tem de ultrapassar os 60%, 70% de preparação para estar uma posição como essa, pois envolve conhecimentos em diversas áreas”, acredita. 

Há sobretudo um componente para exercer uma boa liderança que precisa vir naturalmente, sugere o executivo. “Se você não gosta de pessoas, você está com um desafio que tem grande chance de não funcionar”, indica. “Porque você tem um conjunto muito grande de profissionais, de talentos, que está olhando para você”.

Curiosidade também é outra característica soma-se à liderança no dia a dia. “A gente pergunta muito. Todo mundo acredita que a posição de liderança nas nossas empresas tem todas as respostas. Mas na verdade a gente compõem essas respostas com base em pergunta que nós fazemos. Você tem que ter essa curiosidade. Conseguir fazer as perguntas corretas e gostar das pessoas é o que começa a te posicionar de uma forma muito mais interessante nessas lideranças”, diz.

Conheça mais sobre trajetória de Luís Banhara, Diretor Geral da Citrix Brasil, no IT Forum Líderes. Disponível também no Spotify:

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