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Investimentos de TI em aeroportos chega a US$ 8,7 bilhões em 2015

Os investimentos em TI nos aeroportos podem chegar a US$ 8,7 bilhões em 2015, uma alta de 5,82% das receitas de 2014 para 6,25% este ano, de acordo com um levantamento realizado pela SITA. Os CIOs de aeroportos também preveem orçamentos ainda maiores para 2016, com 64% de aumento.

Para o estudo, a empresa entrevistou executivos de 223 aeroportos no mundo e aponta as prioridades do setor para melhorar a experiência do passageiro, e como os números crescentes pressionam a capacidade e infraestrutura dos aeroportos.
Aproximadamente três quartos (73%) dos aeroportos consideram o processo de passageiros uma alta prioridade para o investimento em TI, contra 59% no ano passado. Além disso, este ano, 84% dos aeroportos veem a segurança dos passageiros e do aeroporto como uma prioridade para TI, contra 76% em 2014. Isso destaca uma postura crescente por parte dos aeroportos para tentar solucionar um gargalo comum para os passageiros.
Matthys Serfontein, vice-presidente de Soluções para Aeroportos da SITA, diz: “Os aeroportos têm sempre passageiros como alta prioridade, mas, esse ano, vemos um claro reconhecimento de que a tecnologia pode melhorar a experiência. Os CIOs dos Aeroportos estão revendo seus orçamentos para incluir tecnologias como beacons, serviços móveis e aumento do autosserviço, para facilitar o processo de passageiros, já que os aeroportos de todo o mundo estão cada vez mais cheios.
Com 81% dos aeroportos investindo em beacons e outros sensores nos próximos três anos, os passageiros podem esperar uma viagem mais previsível, com funcionalidades que informam o tempo de espera e o caminho para os portões. A Internet das Coisas, certamente, está chegando aos aeroportos para que eles se comprometam a servir o viajante conectado através de investimento em tecnologia de sensores”.
A pesquisa mostra que, em 2018, 80% dos aeroportos usarão beacons para fornecer serviços de busca de direções e 74% para fornecer notificações aos passageiros. Mais de metade dos aeroportos terá sensores em uso em vários pontos do percurso, incluindo o check-in, despacho de bagagem, segurança, tempo de permanência e embarque. Serviços móveis também estão em ascensão com 91% dos aeroportos planejando oferecer um aplicativo para navegar no aeroporto e 83% para as notificações em tempo real sobre informações do dia da viagem, tais como tempos de trânsito ou de filas no terminal.
Em 2015, cerca de duas em cada cinco pessoas vão chegar ao aeroporto com o check-in já realizado, mas para aqueles que não tiverem feito, o quiosque é a melhor opção. Hoje, os quiosques de autosserviço estão presentes em nove em cada dez aeroportos, quase universalmente disponíveis, acima dos 75% em 2014.
Além de fornecer mais quiosques de check-in, os aeroportos têm expandido a funcionalidade de quiosques. Hoje, 42% dos aeroportos possuem quiosques que podem imprimir etiquetas de bagagem para ajudar os passageiros a marcar sua própria mala antes de deixá-las em pontos de despacho, o que pode ser muito mais rápido para o passageiro do que usar o balcão do aeroporto. Hoje, assistido ou não, pontos de despacho de bagagem estão disponíveis em cerca de metade dos aeroportos no mundo.
A eficiência operacional também verá algumas melhorias importantes durante os próximos três anos, já que tecnologias de sensores impulsionam iniciativas de inteligência de mercado. Informações em tempo real sobre os ativos e recursos, como pessoal e equipamento móvel, permitirão aos aeroportos responder mais rápido e com mais eficácia para o andamento dos acontecimentos.
O uso de dispositivos móveis está começando a se firmar entre forças de trabalho do aeroporto e muitos operadores irão utilizá-los para proporcionar quantidades crescentes de dados relevantes. Em 2018, mais de 60% dos aeroportos terão implementado o acesso móvel a informações irregulares operacionais (IROPS) para seus empregados. Um movimento que apoiará uma capacidade mais ampla de resposta.
Os resultados gerais da pesquisa deste ano indicam que os operadores aeroportuários estão atentos ao desenvolvimento de aeroportos ‘inteligentes’ ao longo dos próximos três anos. Eles estão usando sensores para conectar as pessoas e as coisas, e estão aproveitando o poder dos dados para tomar melhores e mais rápidas as decisões, por exemplo, utilizando o processo decisório colaborativo (Collaborative Decision Making – CDM). Hoje, cerca de um terço dos aeroportos implementa algum tipo de CDM local e 34% têm planos para implantar até o final de 2018. A versão mais avançada, conhecido como A-CDM, em que o aeroporto está conectado à gestão regional do tráfego aéreo, companhia aérea e de outros sistemas, também é esperado para ser implantado em 34% dos aeroportos ao longo dos próximos três anos.

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