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Inteligência emocional é chave para C-levels enfrentarem tempos difíceis

A grande maioria dos executivos do C-level elegeu a inteligência emocional (citada por 55%) como a principal habilidade lidar com o cenário de incertezas imposto pela pandemia. Em seguida, eles elencaram outras competências de liderança, como adaptabilidade (48%) e capacidade de inovação (44%), conforme revelou uma pesquisa realizada pela empresa recrutamento e desenvolvimento de profissionais de alta gestão Woke.

Planejar frente a tanta instabilidade e realizar frequentes revisões e reorganizações de metas tem sido o grande desafio. Tal dificuldade foi apontada por 44% dos entrevistados.

Diante do ambiente volátil, as empresas passaram a demandar ainda mais funcionários em posições estratégicas para liderar a transformação dos negócios. Mesmo que 30% dos participantes do estudo demitiram, a maioria (70%) contratou para cargos estratégicos. Apesar das mudanças, 81% dos participantes estão seguros quanto à performance entregue em seus cargos atuais e 51% não planejam fazer transição de carreira nos próximos 3 anos.

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“A adaptação do executivo em um novo ambiente corporativo é um elemento chave, necessário para uma boa performance. Esse processo pode levar até 18 meses para pessoas que ocupam posições de alta gestão”, observou Guilherme Petreche, Co-CEO e fundador da Woke, companhia que assessorou mais de 100 executivos durante a pandemia.

Negligenciar esse processo, segundo Petreche, acaba por comprometer a performance individual e, consequentemente, da organização. “Nesse contexto, não há mais espaço para falarmos de resultados que não sejam por meio das pessoas, e inteligência emocional é uma das chaves de todo líder para gerar resultados”.

Desafios da alta gestão

Ainda sobre contratação, o levantamento indica que entre os profissionais de alta gestão que abriram vagas, 42% tiveram mais dificuldades do que o usual no processo de recrutamento. Fazer a integração do recém-contratado com o resto do time de forma virtual, assim como transmitir a cultura e os valores da empresa remotamente, também foi um desafio para 31%.

Já as conference calls consumiram a rotina de 99% dos C-levels entrevistados. No entanto, eles estão divididos sobre já terem se adaptado ao cenário (58%) e ou acharem que ainda estão se adaptando (41%).

Diante de tanta pressão, a prática de atividades físicas e hobbies foi a válvula de escape para grande maioria manter a saúde mental (80%), seguida por tempo de qualidade com a família (58%), meditação ou mindfulness (19%) e busca por apoio psicológico (14%). O levantamento conduzido pela Woke, entre maio e junho deste ano, foi respondido por de 80 executivos de alta gestão.

 

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