“Ao preparar a força de trabalho para a Inteligência Artificial, apontam como pontos críticos a gestão de mudanças, seguida pela capacitação ou requalificação e transição do mindset e cultura para atender as novas demandas”, analisa a sócia-líder de Pessoas e Mudanças da KPMG, Patricia Molino.
Segundo o sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da KPMG, Luís Motta, um dos desafios é preparar as empresas para o avanço da Inteligência Artificial e a integração desta com a força de trabalho que reunirão mão de obra humana e digital.
“O que teremos será um novo formato de RH que utilizando aplicativos e novas habilidades para alavancar o valor significativo das tecnologias transformadoras como a Inteligência Artificial e análise de dados. Vemos ainda divergências com relação à percepção dos mileniums e dos líderes mais antigos nas empresas de tecnologia com relação aos impactos destas tecnologias no dia a dia das empresas: enquanto os primeiros são mais céticos com relação à geração de mais postos de trabalho os mais antigos apresentam maior otimismo, principalmente para as áreas de engenharia, estratégia e marketing”, explica.
De acordo com a pesquisa, somente 50% das empresas têm um plano de implementação da formação da força de trabalho. Entretanto, diversas habilidades que os executivos da área de RH do setor de tecnologia devem dominar já estão identificadas como as seguintes: questões de serviços digitais empresariais; a ciência comportamental para a mudança efetiva de cultura e enfoque; vencer a guerra “pelo talento”; prever e modelar a força de trabalho para oferecer a força de trabalho do futuro e gerenciar múltiplas propostas de valor do empregado visando uma força de trabalho multigeracional e diversos tipos de empregados.
“Como a área de RH interage com todos os grupos funcionais, entendemos que os líderes desse setor têm uma visão geral da empresa, com posicionamento para dirigir os diálogos sobre como o ambiente de trabalho está evoluindo. O mais importante é o Recursos Humanos ser visto como líder na dinâmica de transição da nova força de trabalho e motivação dos empregados através de experiências diferenciadas”, afirma Molino.
Para ter acesso à pesquisa, acesse o link.
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