Insurtech Pier levanta R$ 108 milhões em investimentos

A insurtech Pier acaba de anunciar que recebeu um aporte de R$ 108 milhões em rodada série B, liderada pelo Raiz Investimentos. A startup, que busca transformar a experiência com seguros por meio do uso de inteligência artificial, está concluindo seu processo de autorização paraa operar no Sandbox, ambiente regulatório experimental Superintendência de Seguros Privados.

O carro-chefe da Pier é oferta de seguro para smartphone, automatizada de ponta a ponta com base em inteligência artificial. Os recursos serão destinados a impulsionar o crescimento da companhia em seguro para automóveis no Brasil.  A ideia é que os clientes possam contratar em menos de 1 minuto e receber sua indenização em apenas 10 segundos.

“A tecnologia tem nos permitido inserir novos usuários no mundo de seguros. Hoje 75% dos nossos clientes não tinham seguro antes da Pier e com o aporte vamos conseguir levar uma experiência excepcional para ainda mais brasileiros”, explicou Igor Mascarenhas, CEO e CO-Founder da Pier.

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O montante também será fundamental para ajudar a seguradora a obter o protocolo de licença definitiva por meio do programa Sandbox. A nova licença, no curto prazo, remove as limitações de itens e importância segurada, e, no longo prazo, traz flexibilidade para expansão de produtos de seguro, como residência e vida.

Fundada em 2018 pelos empreendedores Igor Mascarenhas, Lucas Prado e Rafael Oliveira, a Pier movimentou R$17 milhões no ano passado e já conseguiu dobrar este faturamento em 2021, após alcançar 50 mil clientes protegidos. Com a expansão da oferta de seguros para automóveis, a startup vêm crescendo acima de 30% ao mês, e espera atingir R$60 milhões de faturamento até o fim do ano. Para tanto, pretende dobrar a equipe de 120 colaboradores, especialmente nas áreas de dados e desenvolvimento.

“A Pier nasceu com o compromisso de descomplicar e oferecer serviços mais acessíveis com uma experiência incrível desde o momento da contratação à solicitação do reembolso, podendo assim, democratizar e atender à parcela da população que não tem seguro”, conclui o CEO.