Empresas do Grupo Nuvini usam IA para desenvolver novas soluções e produtos
SmartNX e Datahub, do Grupo Nuvini, adotam ferramentas como ChatGPT para simplificar processos e avançar projetos especiais
As empresas SmartNX, plataforma CX as a service (CXaaS), e a Datahub, plataforma de big data e analytics, ambas do Grupo Nuvini, estão adotando a inteligência artificial (IA) e o poder dos dados para simplificar e agilizar processos, abrindo espaço para a inovação. Na visão de Guilherme Honório, CEO da SmartNX, a popularização da IA, impulsionada pelo ChatGPT, fez com que a utilização da tecnologia nos negócios aumentasse, provocando as empresas a fundir softwares para oferecer soluções SaaS mais completas.
“Antes eram usados diversos softwares para várias aplicações. Mas isso mudou com a IA, que passou a ser aplicada para simplificar processos e permitiu que as empresas começassem a fazer uma entrega única, integrada, aos clientes”, destaca.
A SmartNX incorporou IA em sua ferramenta Suite, usada para implementar canais de atendimento aos consumidores por meio de robôs com recursos de áudio e texto, automatizando ainda mais a solução. Hoje a empresa conta com uma equipe voltada à aplicação de inteligência artificial nas entregas.
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“A IA regenerativa é utilizada para automatizar o atendimento, facilitando para que o humano por trás do trabalho entenda como atender melhor o cliente final, além de mostrar aos operadores os melhores caminhos para resolver os problemas dos consumidores”, explica Honório.
As impressões geradas pela IA ajudam, ainda, a empresa a analisar o sentimento dos consumidores em tempo real, já que mostra na tela do operador se o cliente está chateado por algum motivo, por exemplo.
“Também buscamos melhorar o atendimento do operador, cruzando informações para entender os motivos de um vender mais do que o outro. Se fôssemos depender de análises comportamentais feitas por humanos demoraria muito mais tempo para termos os insights corretos para aplicar em todos os atendimentos”, complementa o CEO.
Aplicações vão do marketing ao compliance
Já a Datahub tinha familiaridade com a IA, utilizando a tecnologia para melhoria de produtividade interna. Porém, a empresa passou a aplicá-la, no ano passado, em projetos especiais, como testes para aprimorar as informações fornecidas aos clientes.
“Com o passar do tempo, com o surgimento do ChatGPT começamos o processo de aplicação de dentro para fora. Estamos sendo cautelosos, pois qualquer nova usabilidade e funcionalidade em nossa plataforma de Big Data e Analytics impacta diretamente em todos os nossos clientes. E para que as plataformas SaaS, como a nossa, sejam rentáveis e sustentáveis, não podem ser customizadas a cada cliente. Por isso buscamos informações reais para saber se realmente traria ganhos aos clientes”, afirma André Leão, CEO da Datahub.
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A aplicação da IA na Datahub está sendo realizada em duas frentes: marketing e vendas e risco e compliance. Na primeira, a empresa utiliza informações demográficas, cadastrais e comportamentais da plataforma, com apoio da IA, para segmentar os leads de forma mais aprimorada, definindo quais teriam maior probabilidade de se converterem em clientes reais. Além disso, é utilizada para previsão de tendências de mercado, permitindo que as empresas se adaptem e se antecipem às mudanças nas demandas dos clientes.
Já na questão de Risco e Compliance, os dados da plataforma são usados para análises em tempo real para identificar padrões e anomalias que poderiam oferecer riscos potenciais. Eles também são priorizados, com base nos insights da inteligência artificial, por gravidade e urgência. A IA ainda demonstra as atualizações regulatórias de forma automatizada.
“Enxergar o valor da IA e estar dispostos a desenvolver processos mensuráveis a partir da utilização dos novos insights é vital para que novas soluções integradas nas plataformas SaaS sejam aderentes”, ressalta Leão.
Diferencial: usar a IA com criatividade
Para Honório, CEO da SmartNX, a criatividade dos desenvolvedores de novas soluções, como o ChatGPT, é o grande diferencial de negócio quando empresas recorrem à tecnologias emergentes.
“Essa unificação dos softwares fizeram com que apenas uma IA consiga trazer diversos tipos de entregas, como textos, imagens, codificações. Antes era preciso investir em três IAs diferentes para ter tudo isso, o que se tornava impraticável para o mercado”, afirma Honório.
Leão, da Datahub, também compartilha da opinião. “O nível de inteligência de um indivíduo não depende dos conteúdos que conhece ou tem acesso, mas sobre como ele as aplica criativamente para resolver problemas. E isso também serve para a IA, pois apesar dela nos ajudar a acessar fatos e conteúdos, será o lado humano que nos torna tão únicos e fará a diferença.”
Para os executivos, a inteligência artificial não irá substituir os humanos, pois ela depende deles para se tornar algo eficiente para os negócios. “Para cada IA usada na empresa, preciso de três profissionais capacitados e experientes para trazer novas soluções interessantes ao meu mercado”, afirma Honório. “Desde que começamos a usar a IA, nossa empresa cresceu e contratamos diversas novas pessoas, o que demonstra o impacto positivo da tecnologia”, revela Leão.
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