Google Cloud consegue operar 87% livre de carbono em São Paulo

Divisão de nuvem da gigante de tecnologia assume o compromisso de operar totalmente livre de carbono até 2030

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11:12 am - 18 de março de 2021

O Google Cloud divulgou na quarta-feira (17) as taxas de performance de energia livre de carbono em suas 24 Regiões de Cloud espalhadas pelo mundo. Com isso, a partir de agora, os clientes da Google Cloud Platform (GCP) poderão escolher, conforme suas estratégias ambientais, qual Região irão armazenar e gerenciar seus dados, a partir das informações de taxas de uso de energia livre de carbono. No Brasil, a única região de Google Cloud da empresa operacional na América Latina, lançada em 2017, já atua com 87% de sua operação com energia livre de carbono.

O Google afirma ter atingido a neutralidade de emissão de carbono em 2007. De acordo com o Sebrae, empresas, pessoas ou governos que emitem taxas de emissão de carbono na natureza têm a possibilidade de neutralizar esses efeitos com a utilização de materiais reciclados, reutilização de recursos naturais ou ainda a compra de créditos de carbono, revertidos para ações benéficas ao meio ambiente. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono.

Desde 2017, o Google adquire energia solar e eólica suficiente para igualar 100% do seu consumo de energia. Isso significa que o uso de energias alternativas já compensa a emissão de carbono gerado pela companhia.

Em setembro de 2020, a companhia anunciou ainda um novo objetivo: operar seus negócios em Cloud em energia 100% livre de carbono, 24 horas por dia, sete dias por semana, em todas as Regiões, até 2030.

Para chegar a essa marca, a próxima etapa será a descarbonização completa do fornecimento de eletricidade para os data centers da companhia, para assim oferecer suporte aos clientes do Google Cloud sendo a nuvem mais limpa do mercado. No caminho para atingir essa meta, cada Região de Cloud será atendida cada vez mais pelo uso de energia livre de carbono, no lugar da energia fóssil. Esse progresso é medido por meio do Percentual de Energia Livre de Carbono (Carbon Free Energy Percentage – CFE).

“A partir de agora, com o compartilhamento das taxas locais de operação livre de carbono em nossas regiões de Google Cloud, nossos clientes podem fazer escolhas mais conscientes sobre como incorporar o uso da nuvem na sua estratégia de sustentabilidade.” afirma Marco Bravo, Head do Google Cloud no Brasil. “Para as empresas brasileiras a boa notícia é que nossa região local, localizada em São Paulo, será uma grande aliada para diminuir a pegada de carbono dos seus negócios, já que opera 87% das horas do dia com energia limpa”.

Empresas como a Salesforce já estão integrando o impacto ambiental em sua estratégia de TI enquanto trabalham para descarbonizar os serviços que fornecem aos clientes.

“Maximizar a energia livre de carbono que nossa infraestrutura ou aplicativos consomem é uma oportunidade para inovar e impulsionar nossa organização ainda mais. Ao priorizar isso nas regiões que escolhemos executar no Google Cloud, a Salesforce espera que nossos aplicativos sejam fornecidos por energia livre de carbono por hora com 38% mais frequência. Queremos ser um dos usuários de nuvem mais sustentáveis e o Google Cloud está nos permitindo reduzir nossa pegada operacional e atender melhor nossos clientes com uma nuvem mais limpa”, afirma Patrick Flynn, Vice-Presidente de Sustentabilidade da Salesforce.

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