Freto recebe aporte de R$ 22,5 milhões e anuncia CEO

Logtech se torna independente do grupo fundador, o Edenred, da Ticket, e quer crescer na América Latina

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8:49 pm - 15 de julho de 2021
Thomas Gautier, Freto

A Freto, logtech fundada há dois anos pelo grupo Edenred – que controla Ticket, Ticket Log e Repom –, anunciou esta semana que recebeu um aporte de R$ 22,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos (seed). Além do investimento, a empresa anunciou que ingressa em uma nova fase de operação independente do grupo fundador e de olho em expansão na América Latina.

A empresa passa a ser controlada pelas famílias Corrêa da Silva e Stumpf, empreendedores gaúchos que fundaram Getnet, Embratec, Saque e Pague, e Banco Topázio. O investimento também conta com a família Galló, da Quartz Investimentos e Edenred Capital Partners, e do fundo de venture capital da Edenred.

A rodada de venture capital, além de trazer novos controladores, também traz um novo CEO: Thomas Gautier.

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A plataforma da Freto conecta os donos das cargas com os caminhoneiros, e tem como objetivo simplificar a logística rodoviária. Segunda a própria empresa, o marketplace possui mais de 125 mil motoristas e 300 mil veículos cadastrados, e intermedeia diariamente 3,5 mil contratações para transporte de 150 mil toneladas de carga.

Novo CEO

Thomas Gautier, que assume o Freto como CEO, tem 10 anos de carreira no Grupo Edenred. Iniciou a carreira na França e chegou à Repom em 2013, como CFO. Em 2017 tornou-se diretor-geral da Repom e, em 2018, passou a ser head de mercado rodoviário. Foi em sua gestão que a Freto nasceu.

“Desde o nascimento da logtech, pude mapear, em trocas com clientes, as dores e ineficiências em suas operações. Entre as principais queixas estavam a perda de tempo para localizar um transportador adequado”, explica o executivo. “Na outra ponta, também escutava as dificuldades dos caminhoneiros e o desejo deles de ter acesso a mecanismos que lhes permitissem encontrar cargas e rentabilizar.”

O Freto também atua como um broker digital, indo além da conexão entre embarcadores e caminhoneiros. Essa unidade de gestão logística atende produtores de grãos, açúcar, siderúrgicas, fabricantes de papel e celulose e cimenteiras, atuando como um braço logístico da indústria e oferecendo atividades como análise das rotas, controle de fluxos e custos.

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