A Ford anunciou nesta quinta-feira (10/1), durante a CES, maior feira de tecnologia do mundo, em Las Vegas (EUA), o lançamento de veículos com a tecnologia de comunicação do veículo-com-tudo pelo celular – a chamada C-V2X. O recurso estará em todos os veículos novos da marca nos EUA a partir de 2022 e o desenvolvimento foi iniciado há cerca de um ano após acordo com a Qualcomm.
A C-V2X é uma tecnologia de comunicação sem fio altamente avançada que permite aos veículos “ouvir” e “conversar” uns com os outros, com os pedestres e com a infraestrutura de trânsito para transmitir informações de segurança e ajudar a criar um sistema de transporte inteligente e conectado.
A C-V2X foi planejada para operar com a rede de celular 5G, que está avançando rapidamente no mundo. Ela permite a comunicação direta entre os dispositivos conectados – ou seja, o sinal não precisa viajar primeiro para uma torre de celular –, por isso é muito rápida. Ela também complementa outros sistemas de assistência ao motorista, como sensores de radar e câmera, que usam processos computacionais similares. As comunicações C-V2X indiretas (do veículo para a rede e todo o resto) são o próximo passo na evolução da tecnologia 5G e estarão disponíveis em um futuro muito próximo.
“Atravessar cruzamentos, por exemplo, será muito mais fácil com a C-V2X, pois os veículos poderão se comunicar entre si para negociar qual tem a preferência. Da mesma forma, um carro envolvido em um acidente pode informar a ocorrência para os demais e um pedestre na pista com telefone celular pode ser localizado pelos veículos, mesmo se estiver fora do campo de visão”, diz Don Butler, diretor executivo de Veículos Conectados da Ford.
A comunicação C-V2X com a infraestrutura urbana – como semáforos e sinais de trânsito – permitirá que o motorista receba informações para rodar com mais liberdade e segurança. Um semáforo, por exemplo, pode alertar quando vai ficar verde ou vermelho e se o motorista corre o risco de passar no sinal fechado.
Os veículos autônomos são totalmente capazes de operar sem a C-V2X, mas essa tecnologia pode complementar o sistema formado por sensores LiDAR, radar e câmera. Veículos de emergência equipados com transmissores C-V2X, por exemplo, poderão avisar os carros autônomos à frente para abrir caminho, estacionando ou mudando de rota.
“É preciso um ambiente normativo propício para a implementação da C-V2X, por isso trabalhamos tanto com a indústria como com órgãos governamentais para criar um ambiente de tecnologia neutro. Essa tecnologia só atingirá todo o seu potencial se muitos veículos e a infraestrutura viária a utilizarem. É por isso que estamos convidando outras montadoras, operadores de infraestrutura e rodovias, bem como agências governamentais, a trabalhar conosco para acelerar o avanço da C-V2X”, destaca Butler.
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