Fintechs querem engolir bancos? Qual oferece melhor experiência?

Levantamos essa bola com Marcela Miranda, cofundadora da Trigg, no novo episódio do Sobre tech, podcast do IT Forum 365.

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1:05 pm - 20 de setembro de 2019

As fintechs chegaram para dar uma nova cara ao mercado financeiro. Hoje, partindo dos empréstimos pessoais, elas já oferecem cartões de crédito, contas digitais e muitos outros serviços.

Muita gente, inclusive, assemelha as fintechs aos bancos tradicionais. Mas, nesta comparação, os bancos têm a vantagem de possuir mais dinheiro para investimentos, adotar de novas tecnologias e afins.

O que difere, então, um banco de uma fintech? As fintechs chegaram para engolir os bancos? O que os bancos têm feito no meio dessa briga/corrida/disputa?

Uma coisa é certa: quem sobe esse nível de ofertas é o cliente. E toda a digitalização que vem acontecendo se dá por conta da experiência de uso.

É exatamente sobre isso que Marcela Miranda, cofundadora e head de operações da Trigg, falou com a gente no nosso último do podcast Sobre tech aqui do IT Forum 365.

Fintechs querem engolir bancos?

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Neste episódio, falamos da relação das fintechs com o consumidor; como a tecnologia impulsiona os modelos financeiros; como fintechs e bancos coexistem e, especialmente, sobre a experiência do cliente.

No caso do atendimento, Miranda nos explica que “a tecnologia pode substituir o humano na entrega de alguns serviços”. Tanto que já existem bots e recursos que não mais necessitam de um operacional humano.

Por outro lado, “ela [a tecnologia] nunca pode substituir um humano no acalento, na simpatia, na empatia”. Tanto na Trigg quanto no mercado, como ela explica, esse movimento já é visto, com a “tecnologia para resolver problema simples.”

Como exemplos, Miranda diz que o usuário quer ver o saldo, o extrato, bloquear seu cartão, mas sem precisar ter que ir até uma agência física ou falar com outra pessoa.

Ela diz que a empresa “está criando muito mais pessoas que solucionem problemas ou que conversem com o cliente, o consumidor, do que realmente uma central de relacionamento, como um cara que tá ali só repetindo”.

Nesta visão, ela afirma é muito mais prático aplicar a tecnologia para tarefas repetitivas. Assim, o humano pode fazer “algo mais inteligente, mais legal e que vai criar conexão com o consumidor.

Links de notícias e matérias citadas neste episódio:

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