EY impulsiona participação de mulheres em trainee com ‘Women in Tech’

Liderada por Roberta Ezar, iniciativa foi reconhecida pelo prêmio Executivo de TI do Ano 2022 ao promover salto na jornada de equidade de gêneros

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10:15 am - 28 de março de 2022

“É possível, sim, diminuir a lacuna de gênero em tecnologia”. A frase utópica para algumas empresas está se tornando realidade na consultoria EY com a gestão de Roberta Ezar, sócia da companhia, incentivadora da participação feminina no mercado de tecnologia.

A sua escolha para liderar a iniciativa se deve à qualidade de escutar as pessoas e também por atributos importantes como transparência, colaboração, foco na solução e diversidade. “Enxergo o líder de tecnologia como um grande orquestrador de visões de futuro com a infraestrutura atual”, explica Roberta, vencedora do prêmio Executivo de TI do Ano 2022 com o projeto EY Women in Tech (WIT) na região Latam South, que conta com a participação de 200 colaboradores voluntários.

Ela enfatiza a necessidade de aprendizagem contínua e a capacidade de adaptação como pilares importantes em sua trajetória. “Essa conquista é um reconhecimento importante para a minha carreira por vir de algo que valorizo muito, a diversidade em empresas e sociedade”. E ela completa: “Conhecer pessoas é o que me faz evoluir pessoal e profissionalmente. A tecnologia é transformadora e não canso de aprender, mas minha ambição é deixar um legado para a sociedade”.

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E a executiva está conseguindo. Vencedora na categoria Diversidade, Roberta aceitou em 2020 a tarefa de aumentar o percentual de mulheres na liderança da companhia, com o propósito de fazer com que elas entrem, permaneçam e prosperem na TI. O resultado em um ano, completado em junho de 2021, é animador: aumento em 20 pontos percentuais na entrada de trainees do sexo feminino, saltando de 26% para 46% do total. Uma base para construir um cenário equilibrado em promoções futuras.

Esse trabalho começou com o mapeamento, feito pela área de Talent da EY, para avaliar os motivos da baixa adesão ao programa e do número de formandas em tecnologia. O passo seguinte foi rever os critérios para seleção, tornando-os mais flexíveis. “Demonstramos e conscientizamos a liderança da importância e do impacto da equidade de gêneros e, a partir disso, foram criados diferentes planos de ação para mitigar eventuais gaps técnicos das mulheres entrantes”, relembra.

Assim, o programa conta agora com trilhas de formação básica em tecnologias mais demandadas pelos times, para que todos tenham a mesma base. Outra estratégia: convidar mulheres de outras formações com o mote: “Se você é mulher e gosta de tecnologia, vem para a EY, que formaremos você aqui”.

O resultado? Hoje, as mulheres têm relevante aproveitamento e ainda encorajam seus pares a evoluir, já que entram com “sede” no programa. A boa notícia é que mais da metade se torna uma profissional de alta performance em menos de dois anos. “Ultrapassamos as barreiras de um mercado masculino e provamos que é possível diminuir esse gap e atrair talentos. Vamos continuar a dar mais voz às mulheres líderes de tecnologia para que sirvam de inspiração”, conclui Roberta, mais um exemplo da força feminina na tecnologia.

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