EUA pressiona grupo chinês dono do Grindr a vender aplicativo
Beijing Kunlun Tech teria sido forçada por EUA a vender app por questões de segurança e privacidade
O Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS) está pressionando a Beijing Kunlun Tech, empresa de jogos chinesa proprietária do app Grindr, a vender a plataforma por questões de segurança nacional. O que tudo indica é que o governo americano está preocupado com o acesso do grupo chinês aos dados pessoais do aplicativo de encontros LGBTQ, adquirido com participação majoritária em 2018. As informações são da Reuters.
Os EUA têm se preocupado com a coleta e tratamento de dados pessoais por aplicativos. Dessa forma, a CFIUS já bloqueou a aquisição de apps como MoneyGram e AppLovin por empresas chinesas devido a riscos de segurança. A Kunlun não passou pelo processo voluntário de submeter a compra do Grindr à revisão da CFIUS para revisão, contudo é improvável que o comitê decida por desfazer a aquisição que já foi concluída.
Sediada na Califórnia (EUA), a Grindr responde pelo maior aplicativo de rede social do mundo para pessoas gays, bi, trans e queer. Em 2017, o app alcançava 27 milhões de usuários globalmente. A política de privacidade do Grindr prevê a coleta de uma grande variedade de dados pessoais, incluindo informações de localização, mensagens e até mesmo o status de HIV quando fornecido pelo usuário.
Em agosto, a Kunlun informou que estava planejado um IPO para o Grindr, no entanto, agora está tentando vender o serviço. A empresa contratou o banco de investimentos Cowen para administrar o processo de venda e está em contato com empresas de investimentos dos EUA e concorrentes. Até o momento, Kulun e Grindr não se manifestaram publicamente.
IDG Now! agora é itmidiacom. Para ler mais notícias, acesse.