A maior parte dos executivos (72%) de empresas brasileiras considera a inteligência artificial generativa (GenAI) é uma prioridade de investimento para 2024. Os respondentes apontam o aumento de produtividade como fator principal para isso, com a melhoria da experiência dos clientes aparecendo em segundo lugar, com 69%, no Brasil – enquanto nos EUA a grande vantagem apontada da IA generativa é aumentar receitas (dizem 67% dos americanos).
Os dados faze parte de levantamento da Bain & Company sobre a adoção da inteligência artificial (IA) generativa nas companhias. O estudo faz comparações com o mercado norte-americano. Nos EUA, 92% tem a GenAI como prioridade.
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Apesar do hype e de muitos profissionais experimentarem a tecnologia, a pesquisa indica que passar para o próximo nível, com a criação de pilotos e o escalonamento de uso, é mais complicado. No Brasil, 58% dizem que ainda estão em um momento exploratório e 9% se consideram líderes, com uma ou mais aplicações em uso.
Entre as barreiras, os brasileiros apontam falta de talentos e recursos, enquanto os norte-americanos se preocupam com a segurança e a privacidade de dados.
Segundo Lucas Brossi, sócio da Bain e head da prática de Advanced Analytics na América do Sul, “a pesquisa reflete que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar a maturidade que vemos em mercados como os Estados Unidos”.
Outro estudo da Bain reforça isso – o levantamento State of Data mostra que 62,5% dos profissionais de dados no Brasil afirmam utilizar IA em suas empresas, mas 67% usam soluções gratuitas. Apenas 7% afirmam recorrer a ferramentas pagas.
“A IA generativa é uma alavanca para produtividade e lucratividade. As companhias precisam agora priorizar usos mais simples para dar os primeiros passos na tecnologia e depois evoluir, aproveitando todos os benefícios dessa inovação”, diz Brossi.
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