Estratégia de PMEs da Vivo busca ir além da conectividade

Empresa quer se colocar como uma fornecedora de tecnologias e lança produtos específicos para o pequeno empreendedor

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3:06 pm - 07 de junho de 2022
Gabriel Domingos, diretor de marketing da Vivo Empresas. Foto: Divulgação

Atualmente, a Vivo tem uma base de mais de 1 milhão e meio de clientes B2B e mais de 1 milhão deles são pequenas e médias empresas (PMEs), com mais de 50% de market share de alguns produtos. Essa representatividade é o primeiro impulsionador para a companhia olhar para esse público e desejar se tornar não só fornecedora de conectividade, mas de tecnologias.

“Toda empresa precisa de luz e conectividade para funcionar. Então, começamos apoiando com as soluções de conectividade e mobilidade. Em seguida, temos o portfólio voltado para a parte de tecnologia, como soluções de cloud (com portfólio Amazon, IBM, Google e Microsoft), segurança e de equipamentos – além do lançamento de presença digital”, revela, em primeira mão ao IT Forum, Gabriel Domingos, diretor de marketing da Vivo Empresas.

Nos últimos 12 meses, os serviços digitais de cloud, cibersegurança, IoT, big data, venda e aluguel de equipamentos de TI geraram cerca de R$ 2,2 bilhões em receitas da Vivo, um aumento de 41% em comparação com igual período anterior, com destaque para as receitas anuais de cloud, com aumento de 93%, e soluções de TI, com alta de 24%.

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Agora, a empresa promete acelerar a digitalização do segmento por meio do uso de ferramentas que promovem a prática do marketing digital. O lançamento inclui serviços para construção e hospedagem de sites e domínio; ferramenta para SEO; e e-mail corporativo. “Nossa expectativa é alta porque tem uma demanda bastante grande. A expectativa não é só financeira, mas ajudar na digitalização apoiando com a conectividade e agregando o nosso portfólio, mas queremos ser líder do mercado. Se abrem 4 milhões de empresas e a gente tem uma base de 1,5 milhão, temos um mercado muito amplo”, revela o executivo.

E a estratégia vai além. Para Gabriel, ainda há muitas oportunidades de aumentar a penetração nessa base de clientes atuais, além de conquistar novos. Segundo ele, a adoção de TI é muito forte no topo da pirâmide e começa a acelerar na base. Dessa forma, o microempreendedor é a porta de entrada.

“A maioria deles é MEI e eles dão pequenos passos. Começa com uma cona de plano pós-pago para separar do pessoal. E se tem uma conta business, vai querer ter um e-mail profissional. Para o público PME, conectividade é o básico, depois precisará de soluções de cloud, ferramentas de colaboração para fomentar o trabalho remoto e a venda de qualquer lugar, presença digital e depois vai para camada de segurança e proteção de dados”, resume.

A estratégia da Vivo para os pequenos e médios empreendedores foca, também, em tê-los quando se tornarem empresas maiores. “Existe o olhar da Vivo como uma empresa completa, mas dependendo do setor e do tamanho, ainda estamos construindo esse olhar – principalmente para o meio da pirâmide para baixo. O PME vê a Vivo como um B2C, então é um trabalho de consolidação de awareness”, diz Gabriel.

Para isso, além de se posicionar por tamanho de empresas, a Vivo também se posiciona por verticais. Os principais clientes PME, atualmente, são de varejo, serviços, indústria e financeiro. Mas, recentemente, educação, saúde e agronegócio se tornaram estratégicos e estão crescendo.

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