Equipe de dados: cinco passos para montar um time de sucesso

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2:13 pm - 16 de junho de 2014
Equipe de dados: cinco passos para montar um time de sucesso

Os dados são a força vital das organizações. Na Europa, por exemplo, um banco de varejo tem gerado um aumento médio de 500% nas vendas oriundas de suas campanhas de marketing por meio da segmentação da base de consumidores através do uso de análises avançadas, determinando quais produtos oferecer a cada segmento. Para encontrar e decifrar esse tipo de vantagem competitiva direcionada pelos dados, contudo, os líderes de negócios devem desenvolver um time especialista em dados. 

Estamos começando a ver uma transição para uma força de trabalho dirigida por dados, na qual alguns papéis tradicionais desempenham extrema importância e novos papéis têm surgido para suprir a necessidade de gerenciar e explorar completamente os dados.
Aqui estão cinco passos essenciais para seguir se você quer construir uma organização dirigida por dados: 
Chief Data Officer (ou gerente de dados): o CDO está se tornando cada vez mais importante à medida que as companhias têm considerado os dados como ativos. Uma pesquisa da Accenture aponta que dois terços das organizações escolhem uma figura sênior para ser o chief data officer responsável por liderar o gerenciamento de dados e análises em seus negócios. 
 
Administrador de dados: ele mantém a qualidade, disponibilidade e segurança dos dados e busca melhorar a coleta e apresentação dos dados para os negócios. 
Cientista de dados: os cientistas de dados constroem modelos analíticos e algoritmos. Esse papel foi apontado como a “profissão mais sexy do século 21” pela Harvard Business Review, mas ainda é muito difícil encontrar esses profissionais no mercado. 
Especialista em análise: é responsável por liderar iniciativas de analytics do ponto de vista de quem domina o negócio. Ele entende qual é o valor por trás de um insight e desafia a TI a expor mais dados para análise. 
Usuários de negócios: eles representam cerca de 70 a 80% da força de trabalho. Aplicam os resultados dos modelos analíticos e impulsionam o trabalho da TI e as equipes de dados. 
No entanto, poucas empresas já possuem essa força de trabalho estruturada, e encontram dificuldades quanto a disponibilidade de talentos em análises. Dessa maneira, listamos aqui algumas recomendações para desenvolver essas habilidades: 
– Adote uma abordagem de equipe. Crie um time de pessoas que individualmente podem não ter todas as capacidades de um cientista de dados mas que, em grupo, oferecem as habilidades necessárias. 
– Amplie o campo de recrutamento. Busque esses profissionais fora de sua indústria, e até mesmo fora do mundo dos negócios. Por exemplo, designers gráficos muitas vezes conseguem oferecer mais criatividade e uma visão imaginativa na visualização de dados.
– Foco no aprendizado do time. É essencial estimular os membros a aprender habilidades com outros membros do grupo. Quando um membro não estiver disponível, outros poderão ajudar na situação, o que cria uma unidade mais resistente a atritos. 
Próximo passo: melhores perguntas, melhores tecnologias.
Possuir as pessoas certas e todos esses especialistas não é o suficiente. Para inovar, todos os papéis de uma companhia – de administradores de dados a usuários de negócios – precisam ser interrogadores dos dados. 
As empresas não podem se satisfazer simplesmente em perguntar “O que aconteceu?”. Ao invés disso, precisam insistir em alcançar perguntas de níveis mais altos – como “Por que e como isso aconteceu?” – para identificar oportunidades de crescimento. 
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