Empresas e consumidores se beneficiam com inteligência artificial

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3:35 pm - 09 de novembro de 2017

Inteligência artificial, machine learning e deep learning foram tópicos da apresentação de Alessandra Montini, durante o IT Forum Expo 2017. Coordenadora da Fundação Instituto de Administração, da FEA-USP (FIA), a palestrante mostrou como essas tecnologias podem gerar vantagem competitiva para companhias, que na verdade se refletem em benefícios para o consumidor final.

“Qual o desafio das empresas? Extrair informação de dados não estruturados. Antes Excel e Access, por exemplo, compilavam informação de maneira uniforme, agora não, tudo pode ser processado, desde a fala até dados do Facebook. Os superalgoritmos podem interpretar esse conhecimento com a vantagem de um processamento muito mais barato hoje em dia.”

As informações na forma de big data são a força motriz para o machine learning e o estágio seguinte mais complexo, o deep learning. De forma geral, o que acontece é que, com o machine learning, vários algoritmos trabalham ao mesmo tempo, ao invés de um isoladamente, como é o caso de trabalhos de estatística tradicionais.

De prevenção contra crimes às calorias da sua foto

Entre as aplicações que estão ganhando mercado, Montini citou a prevenção de cibercrimes, que agora passam a contar com mais dados para resolver equações sobre a identidade do usuário, por exemplo. Outra aplicação é a análise de texto, varrendo a internet para verificar o que falam de uma empresa.

Já nos chats, os robôs empregados por diversas marcas já compreendem o que os clientes procuram, e podem respondê-los ou indicar o caminho correto para obter a respostas. Entre outros exemplos estão a sugestão de produtos e serviços a partir dos hábitos de navegação; contagem de calorias a partir da foto de um prato; otimização da rota de veículos; detecção de incêndio; detecção de metástase de câncer; reconhecimento de faces ou padrão de mutação de vírus.

Na publicidade, “a tendência é que surja uma propaganda diferente para cada cliente”, prevê a professora. “No futuro, as vitrines serão hologramas. Você fala com a vitrine, pede o produto e vai surgir o desenho de acordo com nossos toques. Até mesmo a interpretação da voz do cliente pode mostrar indicações de como lidar com o humor da pessoa.”

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